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O fim de semana dos portugueses

Não foi propriamente um grande fim de semana para António Félix da Costa, Pedro Lamy e Rui Águas, os  pilotos portugueses que defenderam a bandeira de Portugal lá fora, ainda assim, nenhum deles foi um desastre naquilo que é conduzir bem depressa.

 

António Félix da Costa

Começo pelo mais jovem de todos que foi, também, o primeiro a entrar em cena para a Formula Renault 3.5 Series.

António Félix da Costa

António Félix da Costa

E a sua participação até que nem começou nada mal, bem pelo contrário, já que conseguiu um excelente 2º lugar na 1ª prova de duas em Moscovo.

Um 2º lugar na qualificação foi um bom impulso para esse resultado. Não teve foi ritmo para o vencedor, Vandoorne, que foi até Moscovo passear a sua superioridade e da sua equipa.

Ainda assim, Félix da Costa foi o melhor do resto do pelotão e, em termos de campeonato, foi um enorme corte no défice que tinha de pontos para o então líder do campeonato, Kevin Magnussen.

 

O problema veio no domingo, dia da 2ª prova onde o “comboio” descarrilou, primeiro na qualificação onde o português não conseguiu melhor que o 13º tempo fruto do aparecimento de bandeiras vermelhas numa altura em que se ia preparar para mais uma tentativa.

Com este resultado na qualificação, a ante visão da corrida era extremamente complicada.

Tão complicada que acabou por desistir devido a um toque com um adversário quando lutava por posição.

Foi pena , mas este tipo de incidentes acontecem a qualquer um durante uma corrida, só que este custou, ou vai custar, muito caro, porque com 8 provas para o fim do campeonato e 200 pontos, embora não seja a impossível, começa a ser uma tarefa gigantesca porque a concorrência é muito forte e não se pode menosprezar.

Fica a esperança que a 2ª parte do campeonato seja bem melhor que a 1ª que já lá vai.

 

Pedro Lamy

Aston Martin nº98 de Pedro Lamy

Aston Martin nº98 de Pedro Lamy

Mais uma participação nas 24 horas de Le Mans do mais internacional dos pilotos portugueses ( penso eu ). Este não foi o seu melhor resultado nesta prova ao longo da sua já longa carreira até porque quando faltavam sensivelmente 7 horas para o final da prova, a sua equipa teve de desistir quando o Aston Martin Vantage V8 nº98 decidiu que era tempo de parar definitivamente de tão cansado que estava.

Fica, no entanto, uma participação positiva do piloto português que, enquanto esteve em prova, soube levar o “barco” a bom porto, sendo o mais rápido dos seus colegas de equipa.

Uma referência para os seus colegas de equipa, Bill Auberlen e Paul Dalla Lana que, apesar de não serem tão rápidos, a verdade é que sem eles, não ia a lado nenhum. A equipa nº98 participava na classe GTE PRO e “terminou” a prova qualificada na 48ª posição.

Fica a esperança que para o ano possa participar novamente nesta famosa prova e que os resultados sejam melhores.

 

Rui Águas

Mais um piloto português que não  teve a sorte pelo seu lado na 90ª edição das 24 horas de Le Mans.

Ferrari 458 Itália de Rui Águas

Ferrari 458 Itália de Rui Águas

Rui Águas participava ao volante do Ferrari 458 Itália nº 81 da 8Star Motorsports que tinha a particularidade de mostar aos fãs europeus a nova categoria de Endurance norte americana, a United SportsCar Racing Series,  que vai substituir a Grand-am e ALMS a partir de 2014.

Os seus colegas de equipa foram Enzo Potolicchio, o dono da equipa, e Jason Bright e estavam inscritos na classe GTE AM.

 

Quanto à prova em si, terminaram em 38º na geral e em 10º na sua classe. E a  prova resume-se em alguns despistes e a um rebentamento dum pneu traseiro que, por ter acontecido no inicio de uma volta, danificou a carroçaria e suspensão enquanto o Ferrari era arrastado pelo circuito até chegar à sua box. A reparação custou 11 voltas e  a perda de qualquer hipótese de lutar por melhores lugares.

 

Fica mais uma participação do piloto português nesta prova e a esperança que esteja presente para o ano.

 

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