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Brian Vickers venceu em New Hampshire

De vez em quando acontecem verdadeiras surpresas na Cup Series e desta vez, foi a máquina dos sonhos que permitiu a Brian Vickers que vencesse, conseguindo, dessa forma, a sua terceira vitória na sua carreira neste campeonato.

Foi uma vitória amplamente merecida, a tripla Vickers/Toyota/Máquina dos sonhos ( o seu patrocinador ), foram imbatíveis na parte final da prova, não havendo ninguém capaz de lhe dar luta.

 

Brian Vickers e a sua dream machine

Brian Vickers e a sua dream machine

 

Esta equipa nº 55, que pertence a MWR ( Michael Waltrip Racing ), vai no seu segundo ano em que divide a participação nas provas do calendário entre 3 pilotos, são eles, Mark Martin, Brian Vickers e Michael Waltrip e, apesar da dificuldade que é colocar este carro competitivo para 3 estilos de condução diferente, a verdade é que, esta equipa nº55 consegue estar sempre entre os 15 melhores, semana após semana.

 

Incrível é, também a forma como Vickers aproveita todas as oportunidades que lhe são oferecidas, quando conduz este Toyota.

O nº48 de Johnson a escapar à confusão

O nº48 de Johnson a escapar à confusão

O piloto consegue sempre dar nas vistas com bons resultados, razão por isso, muito provavelmente, irá ocupar o lugar de piloto nesta equipa a tempo inteiro, a partir do próximo ano, altura em que Mark Martin deixará a competição, pelo menos na forma em que está a fazer neste momento e que é, participar em cerca de 2/3 do calendário.

 

Crédito dado ao vencedor, que até nem teve uma prova fácil, visto que demorou boa parte da prova, até chegar aos cinco primeiros, vamos dar uma olhada aos acontecimentos relevantes desta prova, que foi muito interessante de seguir.

 

 Kurt Busch com Ryan Newman ao seu lado e Matt Kenseth a intrometer-se pelo meio

Kurt Busch com Ryan Newman ao seu lado e Matt Kenseth a intrometer-se pelo meio que deu….

A primeira questão que circulava no ar , era saber até onde Jimmie Johnson iria concluir a prova, visto que partia da última posição da grelha.

Um sexto lugar foi o o seu resultado, uma muito boa recuperação, mas que dificilmente iria mais longe, porque havia carros melhor afinados nesta prova. Ainda assim, deu para cimentar ainda mais a sua liderança na tabela dos pontos, que podem ver  AQUI  .

 

Um outro protagonista, que cedo se revelou um dos carros a bater, até porque, não seria novidade, devido aos bons resultados alcançados nos treinos, era o Chevrolet de Kurt Busch.

nesta grande confusão

nesta grande confusão

Liderou 102 voltas e só deixou de ser um grande candidato à vitória, quando se envolveu num acidente entre ele, Ryan Newman e Matt Kenseth.

É difícil dizer quem é o culpado, para mim, foi um daqueles acidentes que acontecem, quando os pilotos começam a sentir que é tempo de ir para a frente e tentam, nos resarts, ganhar o máximo de posições possível.

Com este acidente, Kurt Busch terminou em 31º e deu um trambolhão nos pontos, ficando em 14º nessa tabela e fora da chase, para já.

 

Depois das curiosidades, Jimmie Johnson e Kurt Busch, a maior questão era saber se esta prova iria terminar em situação de poupança de combustível, algo muito comum nesta oval, devido ao facto de ser muito difícil ultrapassar, levando as equipas a optar por trazer os seus carros à box, assim que entram na sua janela que lhes permite terminar a prova, sem o problema de ficar parado na pista com o tanque vazio.

 

Tony Stewart arriscou e perdeu

Tony Stewart arriscou e perdeu

Foi, no entanto, uma prova que teve e não teve esse problema.

Não teve por um lado, porque, no último 1/3 da prova, cerca de 100 voltas, várias foram as situações de bandeira amarela, que permitiram às equipas evitarem esse problema, o que foi seguido pela maior parte delas.

Pelo outro, teve e com graves custos para alguns pilotos, porque arriscaram e no final, ficaram com o tanque vazio.

 

Foi o caso de Bobby Labonte que ficou “seco” a 8 voltas do fim e de Tony Stewart a 2 voltas do fim.

Se em relação a Labonte até se poderia compreender, porque oportunidades de terminar no top 5 são uma raridade, já a de Stewart, é difícil de compreender, visto que o piloto luta por um lugar na chase e arriscar desta forma, nesta fase do “jogo”, quando até nem precisa de o fazer da maneira que o fez, é no mínimo, uma parvoíce.

E a parvoíce torna-se ainda maior, tendo em conta que tinha um excelente chevy na parte final da prova, mostrando que não precisava de “jogar” daquela maneira.

Kvapil e Stenhouse Jr na parede vitimas de pay back de Danica Patrick ??

Kvapil, nº93, Stenhouse Jr, nº17 e Patrick, nº10

Como “jogou”, perdeu e terminou em 26º, caindo para 13º na tabela dos pontos, embora permaneça elegível para a chase, fruto da vitória conseguida em Dover.

 

Para finalizar, tivemos então nesta prova, um vencedor surpresa que lutou muito e mereceu a vitória, Brian Vickers, um piloto que continua a mandar mensagens à garagem que, mesmo quando não tem um carro vencedor, consegue terminar muito bem posicionado, Jimmie Johnson, tivemos o maior candidato à vitória na parede, Kurt Busch e, para terminar em beleza, uma grande parvoíce de um grande piloto e da sua equipa, Tony Stewart.

 

Estes foram alguns dos ingredientes que pintaram o quadro da 19ª prova do calendário que teve como resultado final da prova  ESTE .

 

A Cup Series vai estar de folga no próximo fim de semana, para recuperar o fôlego que vai precisar para as últimas 17 provas do calendário, que não terão interrupção.

 

A oval onde irá começar essa “corrida” será Indianapolis.

 

 

 

 

 

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