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O circuito de Sepang

O Circuito de Sepang foi aberto em 1999 e tem acolhido a Fórmula 1 de forma regular. 

É uma pista rápida com a dimensão de 5.543 km, 15 curvas de todo tipo, larga, permitindo muitas manobras de ultrapassagem.

A volta perfeita é muito difícil de alcançar, e o calor e humidade elevadas, fazem este circuito ser muito exigente para o ser humano.

É preciso ser resistente.

 

O circuito de Sepang

O circuito de Sepang

 

O recorde da volta é pertença de Juan Pablo Montoya com 1:34.223 (2004), sendo que, os pilotos mais vezes vencedores são Michael Schumacher, Fernando Alonso e Sebastian Vettel com 3 cada e a Ferrari com 6.

 

A recta da meta é particularmente longa, e a travagem para a curva 1 é feita na placa dos 50 metros.

De 310 para 70 km/h no ponto mais lento, este gancho é difícil de negociar, porque há muitas linhas diferentes, mas há que encontrar um compromisso ideal.

 

Imediatamente temos a curva 2 para a esquerda, uma curva lenta, onde há um declive, e a tracção é importante na saída.

Os carros sofrem muita subviragem e os pilotos procuram maximizar a velocidade para uma parte rápida do circuito, com a curva 3 a ser feita para a direita e a fundo.

 

O gancho que une as duas rectas opostas

O gancho que une as duas rectas opostas

Os pilotos têm uma recta curta até travarem tarde para a curva 4, uma curva de 90º para a direita.

O asfalto é irregular e de 300 para 100 km/h, os pilotos procuram imediatamente o acelerador na saída.

 

 

A pista sobe um pouco e entramos numa chicane de alta velocidade, as curvas 5 e 6.

É muito difícil fazer a primeira curva a fundo, mas a velocidade ultrapassa os 250 km/h. Os pilotos passam para a outra curva para fazerem 220 km/h no ponto mais lento.
Isto destrói os pneus e o piloto sofre com as forças G.

 

As curvas 1 e 2

As curvas 1 e 2

Quase não há tempo para respirar, com uma recta curta e a dupla direita (curvas 7 e 8) a seguir e a 160 km/h na fase intermédia, com o piso irregular.

É frequente os pilotos perderem a frente e a traseira, é um ponto crítico.

 

A saída da curva 8 é mais fácil, Seguindo-se mais uma recta curta, e a pista cai para o gancho da curva 9, que é feita a 80 km/h no ponto mais lento.

A saída é feita a subir, e os pilotos têm que ser gentis com o acelerador.

 

 

A curva 10 é feita a fundo, com o posicionamento para a curva 11 a ser crucial.

Os pilotos viram e travam ao mesmo tempo, 230 km/h na entrada, 150 km/h no ponto mais lento.

A chuva é um "espectador" habitual

A chuva é um “espectador” habitual

A pista é larga, e há várias trajectórias possíveis, mas mesmo assim é fácil sair de pista.

 

Recta curta para a curva 12, uma esquerda feita a fundo em condições ideais, a 250 km/h.

A curva 13 é mais rápida e também a fundo, mas entre a curva 13 e 14, os pilotos têm que posicionar o carro da melhor forma possível.
Os pilotos voltam a travar e a virar ao mesmo tempo, procurando maximizar a largura da pista para obterem mais velocidade para a longa recta oposta que se avizinha.

 

Esta recta é um bom local para ultrapassar e ser ultrapassado!

É tão longa como a recta principal.

Os pilotos travam muito forte (de 310 para 80 km/h) para o gancho da curva 15, o carro anda aos saltos na travagem e a colocação do mesmo no interior da curva é crucial, e ainda mais importante, é a tracção para se sair com boa velocidade para a recta da meta.

É um circuito exigente.

 

Fica a “luta” intensa em 2013 entre Sebastian Vettel e Mark Webber, a bordo do Red Bull do primeiro.

 

Autoria de Jorge Covas

 

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