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As fotos do fim de semana

O fim de semana de corridas que por nós passou, acordou com duas certezas, a primeira era que a Indycar Series ia terminar o seu campeonato com a última prova em Sonoma e, por via disso, alguém iria ser campeão.

 

Mas antes de lá chegarmos, muitas foram os campeonatos que entretanto foram cumprindo o seu calendários, entre eles o ….

 

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DTM, com a 6ª jornada dupla no circuito de Moscovo.

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Antes mesmo da jornada começar, a Audi tinha o primeiro grande despiste, ao ser-lhe infligida uma multa de 200.000 €, a perda de 62 pontos no campeonato de construtores, a suspensão de Timo Scheider desta jornada e a proibição de Wolfgang Ullrich das suas boxes até ao final do ano.

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Com a Audi a aceitar sem pestanejar todas as penalizações, restava encontrar um piloto que substituísse o alemão, ficando essa tarefa nas mãos de  Antonio Giovinazzi.

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Como se estas penalizações não chegassem e já com os carros a rolar na corrida de sábado, a Audi “recebia” mais “dois murros no estômago”, o primeiro através do despiste de  Mattias Ekstrom, que levava consigo o BMW de Timo Glock e o segundo através da vitória de Pascal Wehrlein, no fundo o “grande instigador” de toda a confusão que houve na Áustria.

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Mas nem tudo foram más noticias para a marca dos anéis em Moscovo, visto que no domingo soube dar a volta à situação, não só através da vitória de Mike Rockenfeller, …

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mas também através do 3º lugar de Mattias Ekstrom, que assim voltava ao 1º lugar nos pontos, depois de o ter perdido para P. Wehrlein no dia anterior.

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O piloto sueco saia assim do circuito russo com 6 pontos à maior para o Mercedes nº94 de Pascal Wehrlein e 16 para o Audi nº48 de Edoardo Mortara.

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Quanto a António Félix da Costa, um 11º lugar na corrida de sábado e um 22º na de domingo, contribuíram para manter os mesmos 44 pontos com que tinha entrado nesta jornada e que vai entrar na próxima, que será no circuito de Oschersleben entre 12 e 13 de Setembro.

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Voltando a sábado e depois da 1ª corrida do DTM, era tempo da Xfinity Series no circuito de Road América.

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Por aqui pareciam favas contadas para Chase Elliott, tal a vantagem que o piloto do Chevrolet nº9 vinha exercendo sobre o pelotão.

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Só que o aparecimento de bandeiras amarelas, em especial a última extremamente longa, haveria de trocar-lhe as voltas, não lhe dando tempo para incomodar o futuro vencedor da corrida.

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Vencedor esse que foi Paul Menard, ao encontrar na poupança de combustível durante boa parte da corrida, a melhor forma para bater a rapidez de C. Elliott, que tinha o carro a bater.

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Enquanto o vencedor celebrava em “casa”, Chase Elliott “fazia contas à vida”, ou melhor, verificava que nem tudo tinha sido mau, afinal com o 4º lugar na corrida, tinha subido à 2ª posição nos pontos.

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Com o 9º lugar na corrida, Chris Buescher, líder do campeonato, vai assim entrar na próxima prova que será na oval de Darlington, com mais 16 pontos que C. Elliot e mais 19 que Ty Dillon,

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E eis que chega domingo com a MotoGP a ser acolhida por bonitos sorrisos no circuito de Silverstone, para compensar a chuva que vinha caindo e que iria obrigar a “horas extras” por parte dos pilotos em pista.

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Para variar, as corridas começavam com a Moto 2 em pista e por aqui nada de novo, ou seja, …

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uma vez chegado à 1ª posição depois de várias ultrapassagens, Johann Zarco iria construir uma confortável vantagem sobre Alex Rins e Tito Rabat, para cortar a meta em 1º, contribuindo assim para ampliar ainda mais a vantagem nos pontos, sendo agora 85 para A. Rins e 88 para T. Rabat.

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A seguir foi a vez da MotoGP e se parecia certo após os treinos e qualificação que Marc Marquez e Jorge Lorenzo não teriam concorrência à altura para lhes fazer frente na corrida, acabou a chuva por baralhar e obrigar a dar de novo.

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Com novas cartas em cima da mesa, o mesmo é dizer pneus de chuva, assistiu-se a um episódio completamente diferente daquele que estava programado, senão vejamos, Valentino Rossi como que ressurgiu das trevas e deu uma consulta gratuita a quem quis estar presente.

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Andrea Dovizioso, Jorge Lorenzo e Dani Pedrosa, 3º, 4º e 5º respectivamente, lá tiveram que assistir à malfadada consulta, já Marc Marquez, depois de tudo ter tentado para ser ele a dar uma consulta ao italiano, acabou por abandonar a “sala”, quando começou a ver que nem com um foguete ia lá.

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Por falar em foguete, que dizer da prova de Danilo Petrucci na Ducati nº9 de 2014, que, arrancando da 18ª posição da grelha, iria terminar em 2º, obrigando ainda V. Rossi a acelerar a consulta para terminá-la mais cedo…

FANTÁSTICO !!!  

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Pode não ter a rapidez doutros tempos, até porque os 36 anos começam a pesar, mas Valentino Rossi vai mostrando que para se lutar por um titulo, é preciso ser-se um piloto completo como ele é, daí não admirar que continue em 1º nos pontos, novamente isolado, tendo mais 12 que o colega de equipa e mais 77 que Marc Marquez.

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Para que as corridas de motas ficassem completas, restava a da Moto 3.

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Por aqui assistiu-se a dois shows, …

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o das quedas, tantas foram os pilotos que foram ao “tapete”

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e o da vitória de Danny Kent, que, para além de não ter tido adversários à altura, incluindo Miguel Oliveira, aproveitou para isolar-se ainda mais no campeonato, tendo à entrada do próximo grande prémio que será no circuito de Misano, qualquer coisa como 70 pontos a mais que Enea Bastianini e 98 que Romano Fenati. 

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Enquanto a chuva mostrava os melhores das 2 rodas no victory lane, o sol iria ser testemunha do mesmo cenário no circuito do Nurburgring, palco da 4ª prova do WEC. 

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Por aqui a Porsche iria mostrar toda a sua superioridade, fosse primeiro através do 919 nº18 de Dumas/Jani/Lieb, até ter problemas mecânicos que o iriam afastar da vitória quase certa, para terminar em 2º, fosse pelo 919 nº17 com Bernhard/Webber/Hartley, que não tendo a velocidade do nº18, acabaria por cortar a meta em 1º.

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Quanto à Audi, ainda deu alguma luta à Porsche, mas no final das 6 horas de corrida, tiveram de se contentar com o R18 nº7 de Fassler/Lotterer/Tréluyer na 3ª posição, enquanto o R18 nº8 de Di Grassi/Duval/Jarvis terminava em 4º.

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Da Toyota nada que se visse, a não ser o TS 040 nº1 de Davison/Buemi/Nakajima em 5º a 3 voltas do vencedor, enquanto o nº2 de Wurz/Sarrazin/Conway ficava em 6º a 4.

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Se na pista foram só más noticias, ficou uma boa da marca japonesa e que é a promessa de mais competitividade em 2016 com motores turbo, para além de se comprometer com o mundial de resistência até finais de 2017… pelo menos.

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Entretanto na classe LMP2 vencia o Oreca 05-Nissan nº47 de Howson/Bradley/Tandy, …

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nos LMGTE-PRO era o Porsche 911 RSR nº91 de Lietz/Christensen quem levava a melhor e…

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na classe amadora dos GT sobressaia o Ferrari 458 Itália nº72 de Shaytar/Bertolini/Basov.

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Ainda nesta classe, o Aston Martin de Pedro Lamy terminaria em 2º e o Ferrari de Rui Águas em 3º. 

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O WEC vai voltar em 19 de Setembro no circuito das Américas.

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Nas Américas, mas lá mesmo no norte, mais propriamente no circuito canadiano de Mosport, as carrinhas da Nascar iam ter de curvar também para a direita.

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Por aqui o grande favorito era Alex Tagliani ao volante da Ford nº29 de Brad Keselowski e a verdade é que o piloto canadiano não deixou os créditos por mãos alheias, fosse na qualificação onde conseguiu a pole position, fosse na corrida onde, para além de liderar algumas voltas, iria estar na luta pela vitória.

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Infelizmente para o piloto canadiano, 5º na corrida, com os vários acidentes que traziam o pace car para a pista, logo abrindo a janela para vários tipos de estratégia, viu-se atrás de pilotos jovens e cheios de garra, como eram os casos Cole Custer e mesmo Erik Jones.

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Se é certo que a juventude por vezes paga-se cara com excessos em pista, como foi o caso de Cole Custer, também é verdade que alguns deles resistem à vontade de ir um pouco mais além e neste caso Erik Jones fez tudo na perfeição, sendo retribuído, não só com a vitória, mas também com a subida ao 1º lugar nos pontos, tendo mais 3 que Matt Crafton, 2º na corrida e mais 15 que Tyler Reddick, 19º na mesma.

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A Truck Series vai voltar somente com curvas para a esquerda no dia 19 de Setembro na oval de Chicago.

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Para o final do fim de semana estava reservada a última corrida do ano da Indycar Series, mas antes era tempo deste campeonato mostrar a sua gratidão ao piloto inglês Justin Wilson, que havia morrido na passada 2ª feira, após ter sido atingido por detritos, enquanto decorria a corrida na oval de Pocono. 

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Depois do monolugares norte-americanos homenagearem-no com uma passagem pela Golden Gate, era a vez dos fãs o fazerem no dia da corrida.

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Feitas as homenagens a quem de direito, era tempo de competir porque havia um titulo de campeão para entregar.

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Vários eram os pilotos que ainda podiam aspirar a tão almejado titulo, nessa posição estavam Will Power na foto, Scott Dixon, Graham Rahal, Helio Castroneves e mesmo Josef Newgarden.

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Graças aos pontos a dobrar que iriam ser atribuídos no final da corrida , uns mais que outros, mas todos com uma real chance de ser campeão, bastando que a corrida lhes corresse muito bem, enquanto a de Juan Pablo Montoya, o hiper favorito, corresse muito mal.

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E não é que foi mesmo isso que aconteceu, quando nada o fazia prever, o piloto colombiano deu um toque em Will Power e ambos tiveram que vir à box para reparações, o problema é que agora estavam no final do pelotão.

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Enquanto os pilotos da Penske, Montoya, Power e Castroneves, procuravam dar a volta ao texto, J. Newgarden, G. Rahal e S. Dixon eram atacados por “vírus”, o primeiro nas boxes com um reabastecimento mal executado, o segundo por uma ultrapassagem mal calculada de outro que o acabaria por abalroar e o terceiro pelo vírus da perfeição, que para além de ver todos os seus adversários atrás de si, via-se na frente da corrida com grandes possibilidades de voltar a ser campeão.

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Com Ryan Hunter-Reay, os colegas de equipa Charlie Kimball e Tony Kanann logo a seguir, restava a Scott Dixon que Montoya não ultrapasse Ryan Briscoe para alcançar a 5ª posição e assim não lhe roubasse a possibilidade de levantar a Taça de campeão.

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E foi mesmo isso que aconteceu, Montoya não conseguiu o 5º lugar e Scott Dixon facturou o seu 4º titulo de campeão da Indycar Series.

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Não quero retirar o mérito ao piloto neozelandês, até porque as regras são iguais para todos, mas quando uma corrida vale mais que as outras em nome do espectáculo, mesmo sabendo que os pontos a dobrar podiam desvirtuar o trabalho de um ano, como aliás veio a acontecer, a Indycar Series precisa de reflectir melhor no seu campeonato, seja por causa desta regra, seja pela entrada do pace car em pista para “empacotar” o pelotão, mesmo que não hajam razões para isso acontecer.

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Fica o desejo de mais sabedoria e sorte para este campeonato espectacular em 2016

 

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