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Kyle Busch vence em Bristol no limite

Se as provas que faltam em Bristol, a da Nationwide e Cup Series, forem como a das carrinhas, então iremos ter mais duas excelentes provas pela frente.

 

Kyle Busch, o vencedor

Kyle Busch, o vencedor

 

Esta, foi relativamente curta, eram “apenas” 200 voltas ao “coliseu” de Bristol, verdadeiramente os pilotos só teriam de parar uma vez para reabastecer, tendo então, combustível necessário para chegar ao fim da prova, a dúvida estava em saber, se seria em situação de bandeira verde, ou amarela.

O reverso da medalha, é que apenas teriam uma oportunidade de trabalhar nas afinações, porque uma outra ida à box, iria custar muitas posições em pista.

 

Timothy Peters nº17, fez uma grande prova

Timothy Peters nº17, fez uma grande prova

Também as 200 voltas queriam dizer que a prova, se decorresse sem grandes incidentes, iria ser rápida, o que, apesar das 5 bandeiras amarelas, veio a  acontecer, demorou apenas 1 hora e 15 min.

 

Verdadeiramente a prova teve 4 intervenientes, Chase Elliott, Kyle Busch, Timothy Peters e Ryan Blaney.

 

O jovem Elliott, porque começou da pole e manteve-se na frente durante 63 voltas, assim que perdeu a liderança, nunca mais foi um factor a ter em conta, terminando em 6º.

Matt Crafton, continua na frente dos pontos

Matt Crafton, continua na frente dos pontos

Ryan Blaney, outro jovem, mostrou desde cedo que iria ser um dos pilotos capazes de lutar pela vitoria, liderou durante apenas 5 voltas, mas o que verdadeiramente chamou a atenção, foi ter tido uma excelente luta com Peters, em que levou o jovem a raspar no muro exterior numa das curvas, forcado pelo líder.

Sendo Blaney um jovem bastante calmo, até se estranhou, que numa das comunicações por rádio ao seu chefe de mecânicos, dissesse que o nº17, não iria perder pela demora.

 

No último resart da prova, a 7 voltas para o fim, a oportunidade apareceu, só que Blaney preferiu um bom resultado final, neste caso 3º, em vez de se meter em aventuras, mas ficou a promessa que o incidente não está esquecido, apenas foi adiado.

 

Timothy Peter fez uma grande prova, como poderão ver na foto do artigo, deu tudo o que tinha, despistando-se inclusivamente à saída da curva 4, na esperança de ultrapassar Kye Busch e vencer a prova, cortando a meta de lado e acabando no muro, onde acabou por danificar a sua Toyota.

Também aqui, desde cedo se verificou que tinha uma das melhores carrinhas, senão a melhor, a sua Toyota liderou durante 125 voltas e não fosse uma bandeira amarela, a penúltima, a 21 voltas do fim e teria vencido com uma boa vantagem.

 

Mas a bandeira amarela surgiu, devido ao  despiste do nº27, Jeff Agnew, mudando por completo o cenário da prova, visto que dos 12 pilotos na volta do líder, apenas dois ficaram em pista, Peters que liderava e Matt Craffton, que queria aproveitar a sua posição em pista, enquanto os outros “mergulharam” na sua box para trocar 2 pneus, ficando assim, mais bem apetrechados par o final da prova,

 

Ainda assim, com pneus super velhos, Peters deu uma enorme luta a Kyle Busch e com mais uma ou duas, o vencedor poderia ter sido outro.

Quanto ao líder dos pontos, Craffton, foi engolido pelo pelotão, tendo terminado em 10º, mantendo-se confortavelmente na frente do campeonato.

 

Falta o vencedor, Kyle Busch, que teve uma prova muito “acidentada, senão vejamos, começou em 10º, e foi subindo na prova, ultrapassando um a um os adversários que lhe apareciam à frente, tendo pelo meio visitado o muro sem que, no entanto,  estragasse grande coisa.

Chegou a primeiro, até que uma bandeira amarela levou todos os pilotos à box para o reabastecimento, tudo ia bem ,senão tivesse excedido a velocidade nas mesmas, sendo forcado a reiniciar a sua prova no último lugar dos pilotos na volta do líder, o que na altura, ainda eram 23.

 

Com muito trabalho e paciência, lá foi subindo novamente, até que ficou-se pelo 11º, parecia que este era o seu lugar final, só que o acidente do nº27, veio mesmo a calhar, aproveitando para trocar 2 pneus e como a sua equipa de mecânicos foi muito rápida na troca, viu-se no reinicio da prova em 4º, as suas chances estavam de novo no pico, visto que à sua frente apenas tinha Peters e Craffton com os tais pneus velhos, sendo Blaney, o único com que verdadeiramente teria de se preocupar.

 

Acabou por ser não ser Blaney, mas Peters que o “torturou”, só que a “tortura” não foi suficiente, conseguindo cortar a meta em primeiro.

Poderão cer o resultado final da prova  AQUI  .

 

Apesar do conservadorismo, Matt Crafton mantém-se na frente dos pontos, como poderão ver já a seguir:

 

  1. Matt Crafton – 498 pontos;
  2. James Buescher – 449;
  3. Jeb Burton – 445;
  4. Ty Dillon – 440;
  5. Timothy Peters – 426;
  6. Miguel Paludo – 422;
  7. Ryan Blaney – 421;
  8. Brendam Gaughan – 418;
  9. Johnny Sauter – 409;
  10. Joey Coulter – 399

 

A distância pontual entre 1º e 2º, 49 pontos, é praticamente igual há que existe entre 2º e 10º, 50 pontos, o que diz bem do excelente trabalho que Crafton tem feito durante este ano, a sua consistência é verdadeiramente incrível.

 

Resta saber se na próxima prova, que se vai realizar a 1 de Setembro no Canadá, mais propriamente no circuito de Mosport, que até marca o reaparecimento das carrinhas nos circuitos convencionais, se a situação não vai mudar um pouco, embora seja certo que, mesmo terminando muito mal, Crafton irá manter a liderança.

 

 

 

 

 

 

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