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Alguns episódios de históricos de batotice na Nascar

Este artigo vem a propósito do que se passou na prova de Richomnd, no passado fim de semana. em que foram vários os pilotos que foram apanhados a pisarem o risco.

 

Clint Bowyer, um artista

Clint Bowyer, um artista

 

Pois é, nessa prova foram apanhados, Clint Bowyer num dos Toyotas da MWR, a despistar-se de propósito a 7 voltas do fim da prova, para obrigar a Nascar a interromê-la com uma bandeira amarela, de forma a que Martin Truex Jr, seu colega de equipa, tivesse uma chance de entrar na Chase.

 

Pela mesma causa, Brian Vickers, também ele, da MWR, atrasou-se deliberadamente para ser ultrapassado por Truex na pista.

 

Logano, foi mais uma vedeta em Richmond

Logano, foi mais uma vedeta em Richmond

Como se não chegasse, a equipa de Joey Logano, Penske Racing, ofereceu uns dólares valentes à Front Row Motorsports para que o seu piloto, David Gilliland, também da armada Ford, abrandasse para ser ultrapassado por Logano, o que veio a acontecer.

 

Deixemos estes episódios que estão a arder na garagem da Nascar e vamos recuar no tempo, para ver outros malabarismo de outras equipas.

 

Michael Waltrip e as suas aventuras em 2007

Michael Waltrip e as suas aventuras em 2007

Começando mais uma vez pela MWR, que nas 500 milhas de Daytona em 2007, foi apanhado a usar combustível ilegal, dizia-se na altura, que era uma mistura com combustível de foguete.

 

A verdade é que foi apanhado e multado com $100.000, o carro foi apreendido, o chefe de mecânicos suspenso indefinidamente, mais 100 pontos de penalização.

 

Ainda na mesma família, Darrel Waltrip, irmão mais velho de Michael, dono da MWR, uma vez disse o seguinte:

HUMMM, let´s go this way

J.J. e Chad Knaus: “HUMMM, let´s try this way”

“se não fizeres batota, vais parecer um idiota”.

 

Waltrip e a sua equipa eram famosos por “brincarem” com pesos nos carros em que competia, de forma a que eles tivessem o peso legal no inicio, e depois tirava-os fora por um alçapão, só que foram descobertos quando esses pesos atingiram membros de outras equipas e oficiais da Nascar nas boxes.

 

Também a história do combustível ilegal levou-o a ser desqualificado na qualificação paras as 500 milhas de Daytona em 1976, dessa vez também teve a companhia de A. J. Foyt, que perdeu o seu tempo pela mesma razão.

Dale Earnhardt Jr e os tempos da DEI

Dale Earnhardt Jr e os tempos da DEI

Jimmie Johnson e, principalmente Chad Knaus, seu chefe de mecânicos, também tem um longo historial de batoteiro, contando-se 9, as vezes que foi agarrado pela Nascar, uma delas, apesar dele ter sido suspenso por 4 provas, não o privou que vencesse as 500 milhas de Daytona em 2006, depois de nos treinos para essa prova, o seu Chevrolet ser confiscado por ter a janela traseira movível de forma a melhorar o efeito aerodinâmico.

 

E que tal uma, ou melhor duas batotices de Dale Earnhardt Jr, temos uma parecida com a de Bowyer, que aconteceu à 2 anos atrás, também em Richmond, mas se recuarmos um pouco mais no tempo, vamos encontrar uma parecida, em 2004, na prova de Bristol de Março, que para evitar ser dobrado e ficar com uma volta de atraso, se despistou.

Terry Labonte e Dale Earnhardt em 1999

Terry Labonte e Dale Earnhardt em 1999

Na altura, Teresa Earnhardt, viúva de Dale Sr, madrasta de Jr, para além de dona da DEI, hoje EGR, disse o seguinte:

“No calor da batalha, um monte de coisas  podem acontecer e podem ser tomadas decisões que têm um custo alto”

 

Kurt Busch foi outro agarrado, aconteceu em 2002, na All Star race em Chalotte, depois de ter admitido  deliberadamente forçar o despiste de Robby Gordon, para que a bandeira amarela interrompesse a prova.

Na altura a Nascar esvaziou-lhe a carteira em $10.000.

Terry Labonte em 1995 com o seu carro vitorioso

Terry Labonte em 1995 com o seu carro vitorioso

Em 2001, temos as infelizes 500 milhas de Daytona, onde Dale Earnhardt encontrou a morte na última volta, à saída da curva 4, mas essa prova também ficou conhecida por terem sido agarradas 18 equipas a fazerem batota, entre combustível ilegal, aditivos, deflectores de ar, tanques de combustível fora das medidas, e braços de suspensão, tudo contribuiu para o engrossar da carteira da Nascar.

 

Agora é a vez de Jeff Burton que em Maio de 1997, em Talladega, viu ele e a sua equipa, para além de ficarem sem $20.000, também ficaram sem tejadilho do seu Ford, depois de ter sido descoberto que este estava modificado para reduzir a resistência ao ar.

Também as abas estavam ilegalmente colocadas 5 cm mais à frente do que deviam estar.

Jeff Gordon e Ray Evernham, uma dupla imbativel

Jeff Gordon e Ray Evernham, uma dupla imbativel

Em 1995, temos mais um episódio e claro, não podia faltar Jeff Gordon e o seu chefe de mecânicos da altura, Ray Evernham, que apanhou a mais alta multa da Nascar na altura, $60.000, por ter usado peças da suspensão proibidas.

 

Em 2007, no circuito convencional de Sonoma, ainda Gordon, desta vez com Steve Letarte, foram agarrados, juntamente com Knaus e Johnson, no chevy nº48, por terem peças aerodinâmicas ilegais, que veio a custar 100 pontos a cada um e não poderem treinar e qualificarem-se para a prova, enquanto os chefes de mecânicos levaram com $100.000  e foram suspensos por 6 provas.

A batalha na História da Nascar, os Allison contra Yarborough

A batalha na História da Nascar, os Allison contra Yarborough

Na altura Gordon liderava o campeonato.

 

E que tal dois episódios entre Terry Labonte e Dale Earnhardt, na mesma oval, em Bristol, em 95 e 99.

Na primeira venceu Labonte, depois de encontros imediatos entres os dois e que, levou à vitória de Labonte.

Na segunda, o Intimador mandou Labonte  “dar uma volta” depois de o ter “tirado” da sua frente, usando o pára choques do seu chevy, vencendo a corrida e dizendo no final o seguinte, enquanto apupado pelos fãs que lhe mostravam o dedo do meio:

“Deus, adoro esta merda”

 

Ricky Rudd em 1995, também, mas em Talladega, foi multado em $45.000 por ter um elevador hidráulico na tampa traseira do seu carro.

 

Smokey Yunick, o maior patife da Nascar

Smokey Yunick, o maior patife da Nascar

Em 1991, foi penalizado e retiraram-lhe a vitória em Sonoma, por ter atirado o líder da prova, Davey Allison, para fora da pista.

 

Agora vamos recuar até Outubro de 1983, onde em Charlotte, onde o Rei, Richard Petty, usou os pneus do lado direito no lado esquerdo e vice versa, para além de usar um motor debaixo do peso limite.

 

Foram-lhe retirados 104 pontos, mas a vitória permaneceu, apesar das reclamações das outras equipas, incluindo a de Darrel Waltrip, que terminou em 2º e que, ironicamente, o seu carro desapareceu logo após a prova, sendo impossível inspeccioná-lo.

 

Em 1979, o repetido contacto entre os carros de Cale Yarborough e Donnie Allison, na última volta das famosas 500 milhas de Daytona e que levaram ao combate da história da Nascar entre Bobby Allison, irmão de Donnie e Yarborough, na recta detrás dessa oval, levou a que fossem multados os primeiros, em $6.000 por terem criado um acidente propositado.

 

Esta tem graça, pelo menos foi honesto e aconteceu com Marty Robbins, que em Talladega, no longínquo ano de 1973, depois de ser ter qualificado, foi 15 milhas mais rápido, em média por volta na prova, conseguindo, dessa forma o prémio de Rookie da prova, só que recusou dizendo, no final da mesma, que tinha retirado os pratos restritores dos carburadores, para saber como era andar na frente da corrida.

 

Smokey Yunick, um engenheiro à sua maneira e as suas aventuras no seu Chevrolet sem patrocinadores, provou ser um dos mais patifes da Nascar, se não vejamos 2 das suas melhores patifarias conhecidas:

A primeira descoberta foi nas 500 milhas de Daytona em 1967, em que o seu carro foi encontrado uns centímetros ( ou milímetros ) mais pequeno que o tamanho regulamentar, sendo dessa forma menos resistente ao vento.

 

A segunda é fantástica, no ano seguinte, também em Daytona, aumentou a capacidade de levar combustível no seu chevy em 22,73 litros, aumentando o tubo que ligava o tanque ao motor em 3,35 metros.

Também usava uma bola de basket insuflada no tanque e depois dos oficiais verificarem a sua capacidade, esvaziava a bola, aumentando assim, a capacidade do respectivo tanque.

 

De 1967, recuamos até 1952, onde Tim Flock, conhecido por pilotar com o seu macaco no seu carro de competição, foi desqualificado por terem sido encontradas peças da suspensão que não eras feitas em metal, mas em madeira muito leve e resistente, pintada da cor do metal.

 

Acabamos em 1949, na oval de Charlotte, onde na 1ª prova da então, Strictly Stocks Series, Glen Dunaway, foi desclassificado por terem sido encontradas molas das suspensões traseiras ilegais.

 

 

Aqui ficam algumas das patifarias que vão ficar para sempre na história da Nascar, seja por inovações de ordem técnica, seja por tácticas durante as provas, ou antes delas, em que a ideia foi, é e será sempre a mesma, vencer

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

7 Comentários

  1. Tiago Moreira

    em Setembro 13, 2013 às 3:32 pm

    A da bola de basket é genial 😛