O circuito de Interlagos
Este é o segundo circuito do calendário ideal de Formula 1, apresentado mais uma vez por Jorge Covas e Daniel Oliveira.
Autódromo José Carlos Pace (Interlagos), Brasil
Dimensão: 4.309 km
Curvas: 15
Recorde da volta: Juan Pablo Montoya, 1:11.473 (2004)
Mais vezes vencedor:
Circuito actual: Michael Schumacher (4); McLaren (7)
Circuito antigo: Emerson Fittipaldi (2); Ferrari (2)
Total: Michael Schumacher (4); McLaren (8)
Interlagos é um circuito interessante, com várias curvas rápidas, médias e lentas, apesar de não ser muito fácil para ultrapassagens.
A Fórmula 1 passa por este circuito todos os anos desde 1990, depois de ter feito passagens nos anos 70 no circuito antigo, que era longo, mais rápido e mais difícil para os pilotos.
Interlagos costumava ser um circuito exigente para os pneus, suspensões e pilotos, devido ao seu piso irregular, e as elevações são muito variáveis. Para além disso, o circuito é feito no sentido contrário dos ponteiros do relógio, pelo que é um desafio extra para os pilotos. O circuito será modificado brevemente, com a construção de uma nova zona de boxes e a recta da meta a ser agora na Recta Oposta.
Vai uma volta a este circuito apanhando boleia de Vettel e Alonso ao mesmo tempo ??
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A recta da meta é feita num sobe e desce, onde os carros atingem os 300 km/h, para a travagem tardia da curva 1.
A apenas 50 metros da curva, os pilotos fazem esta travagem em apoio, e o ponto mais lento é a 110 km/h, numa curva particularmente difícil de negociar.
Imediatamente passamos para a curva 2, onde uma passagem demasiado agressiva no corretor interior desestabiliza os carros.
A Curva do Sol é uma curva progressivamente rápida que dá acesso à Recta Oposta. Travagem forte para a Descida do Lago, curvas 4 e 5, para a esquerda, com uma redução de 300 km/h para 140 km/h.
Segue-se uma recta curta, onde a pista sobe um pouco, para a entrada num setor de curvas lentas.
Travagem a apenas 50 metros da curva Ferradura, feita em 4ª velocidade a 200 km/h, e imediatamente a travagem para Laranjinha, uma travagem em apoio.
Estas duas curvas fazem-se quase numa só, para a direita. É muito fácil bloquear rodas em Laranjinha, mas a 90 km/h, pode-se usar todo o corretor interior para ganhar tempo.
Imediatamente a pista cai para o Pinheirinho, uma esquerda a 100 km/h.
A pista volta a subir, para chegarmos ao Bico de Pato, uma direita lenta, apertada e feita em apoio, numa travagem agressiva, muito semelhante a Laranjinha.
Na saída há problemas de tração. A seguir, vêm curvas rápidas. Mergulho é uma esquerda feita a fundo, a 220 km/h no ponto mais rápido, a descer, segue-se uma reta curta para uma travagem forte (de 250 km/h para 110 km/h) para Junção, mais uma esquerda apertada. A partir daqui, o que conta é a potência.
A pista sobe bastante, mas os pilotos estão sempre com o pé ao fundo.
E esta subida é assustadora, com várias curvas à esquerda. A curva 13 não se nota, mas a curva 14 é feita a 270 km/h, e o piloto tem dificuldades em ver a saída.
A velocidade aumenta cada vez mais para a curva 15, Arquibancadas, feita a 300 km/h, onde o piloto usa a zona de entrada das boxes para ganhar tempo, numa curva que tem uma inclinação estranha, mas positiva, e o piso é bastante irregular.
A recta da meta fica logo na saída da curva 15.
Este circuito, para além da Formula 1, tem ainda a visita do WEC, como poderão ver no próximo video.
Fica ainda um outro, neste caso dos stock cars brasileiros que usam esta pista para o seu campeonato nacional.
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