72 horas Non Stop Renault
Não sei se é a melhor altura para escrever sobre a minha experiência nas 72h Non Stop Renault, pois a cabeça está quente, as emoções à flor da pele, a temperatura corporal assemelha-se à de um vulcão em erupção e o turbilhão de emoções que passa pela minha cabeça é algo inexplicável.
Eu sou o Tiago Neves, um rapaz de 19 anos feitos há 2 dias e apenas com 2 meses de Carta de condução e o meu sonho sempre foi ser piloto.
Comecei novo nas Moto4 e aos 12 anos no Karting amador (karts de aluguer). Já tinha ido a eventos como o Renault Passion Day, em que ainda não tinha carta e só tinha conseguido conduzir um Dacia Sandero em terra e um Renault Twizy, que é um eléctrico bastante engraçado, agora já com ela e depois de ter feito comentário a uma fotografia da Renault, esta marca fantástica, deu-me a oportunidade que eu tanto esperava…
E foi assim que hoje dia 1 de Fevereiro, andei pela primeira vez no autódromo do Estoril!
A 30 minutos de entrar no carro, a ansiedade era muita, as pernas tremiam, o corpo estava tenso, e lá estava ele a chegar e a olhar para mim, o Megane Coupé 1.6 DCI de 130cv.
Era a minha primeira vez em pista, a adrenalina andava pelas minhas veias mais forte que nunca, dirigi-me ao fantástico Megane, estava frio, mas a paixão pelo desporto automóvel e pela condução, punha-me completamente a ferver.
Antes de entrar no Megane, havia já andado com o meu pai no Clio, sabia que o objectivo das 72h Non Stop Renault era demonstrar a fiabilidade dos automóveis da marca e que não era andar a fazer tempos, sabia que quando fosse a minha vez, teria de ter calma e se fosse possível, ir com alguém ao lado que me pudesse corrigir melhor…
Bem! Caros leitores, devo dizer-vos que tudo isso é bonito!
Mas calma, foi coisa que não tive quando entrei no Megane, a primeira reacção foi acelerar e ver se o mesmo travava bem, travava tão bem que até acendia os 4 piscas!!!!!
Resultado, toda aquela ansiedade conduziu-me a um monte de asneirada, pés descoordenados, “ponta tacão” mal feito, largar demasiado a embraiagem ao reduzir, o motor a levar tareia e, claro, acelerar cedo demais, com a frente a escorregar, enfim, não foi péssimo péssimo, mas o piloto que estava ao meu lado, teve de me chamar a atenção e foi ai que começou a aprendizagem.
Todas as correcções que ele me fez, conduziram-me à suavidade, senti que pela primeira vez na vida, estava a aprender a andar a sério, não que seja um “aselha” mas, penso que não há nada como ter alguém ao nosso lado que saiba verdadeiramente dar-nos as dicas para sermos melhores a fazer o que mais gostamos.
A minha experiência resume-se a paixão, aprendizagem, adrenalina e à condução de carros fantásticos de uma marca igualmente fantástica, à qual a paixão cresce cada vez mais.
O meu melhor tempo foi de 2 minutos e 35 segundos, a velocidade máxima na recta foi 120, pois não me deixaram andar mais depressa, mas o que me deixaram fazer, deu para “matar o bichinho” e essencialmente para aprender, com todas as condições e toda a segurança que se pode ter, pois a estrada não é uma pista e hoje sim, apercebi-me que é de facto muito diferente.
Resta-me agradecer à Renault este tipo de iniciativas e a oportunidade que dão aos fãs da marca e do desporto automóvel de andar no autódromo do Estoril e de aprender com quem sabe.
Aqui fica a minha “experiência”.
Tiago Neves
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