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O motor dum stock car

Depois do quadro e do corpo, chegou a vez do motor, um componente importantíssimo, afinal sem ele, o carro não vai a lado nenhum.

 

Um motor Chevrolet a ser substituído antes da prova

Um motor Chevrolet a ser substituído antes da prova

 

A grande característica destes motores, é ser capaz de fornecer muita potência consistentemente durante grandes períodos de tempo.

Isto porque, uma prova da Nascar costuma ter em média 400 a 500 milhas, ou seja, entre 640 a 800 km.

 

Apesar de serem motores de competição, a verdade é que não são muito diferentes dos que são usados pelos carros do dia a dia.

 

Por incrível que possa parecer, o desenho destes motores primeiro apareceu nos anos 60, altura em que começaram a ser construídos.

Também a Dodge esteve envolvida na Nascar

Também a Dodge esteve envolvida na Nascar

Têm a forma dum V, com 8 cilindros, cada um deles com duas válvulas.

 

Estes grandes motores são capazes de produzir qualquer coisa como 850 cavalos e até 2011 usavam carburadores, no entanto, a partir do ano seguinte, passaram a usar o sistema de injecção de combustível electrónico que é fornecido pela McLaren.

 

A razão porque os carburadores “aguentaram” tanto tempo nas corridas da Nascar, tem a ver com o facto desta, com facilidade verificava se havia “malabarismos” por parte das equipas.

O motor Chevrolet da Hendrick

O motor Chevrolet construído pela Hendrick

Por falar em equipas e porque nem todas têm o mesmo poder económico, boa parte delas aluga ou compra os motores a outras que os constroem.

Isto porque, as marcas envolvidas neste desporto não se envolvem grandemente, fornecendo apenas o bloco e as equipas, para além de pesquisar, desenhar e construir algumas partes, são elas que os montam e depois colocam à disposição das mais pequenas.

 

Constroem e “destroem”, nalguns casos, isto porque, são feitos apenas para aguentar uma prova ou 1000 km.

 

Voltando às marcas, elas são três, a Ford, Chevrolet e a Toyota, cada uma delas com um sistema diferente.

Por exemplo, pelo lado da Ford, é a Roush-Yates quem os constrói e revê, colocando-o à disposição das equipas que representam essa marca.

 

No campo da Chevrolet, existem duas grandes equipas que constroem e fornecem os motores, a Hendrick Motorsports e a Eanhardt-Childress Racing.

 

Finalmente, pelo lado da Toyota, esta é das três, quem mais se envolve, pelo menos às claras, tendo inclusivamente um departamento técnico de desenvolvimento onde os constrói, fornecendo depois às equipas com quem tem contracto.

 

É claro que, estas equipas que ainda agora referi como construtoras dos motores, não são as únicas, mas são as melhores, no entanto, uma pequena equipa pode comprar a empresas que apenas se dedicam à construção e revisão desses motores, colocando-os no mercado a valores mais baixos, embora também menos eficientes, podendo, inclusivamente, a custo da potência disponível, competir em mais que uma prova antes de serem revistos novamente.

 

Agora que já temos um motor para competir, só faltam os pneus, mas isso fica para o próximo artigo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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