Ganassi vence as 12 horas de Sebring

Entre o caos e grandes batalhas em pista, houve de tudo, acabando por ser a estratégia a vencer a corrida.

O arranque das 12 horas de emoções

E nisto de estratégia, a Ganassi é uma das melhores do pelotão, ao saber aproveitar da melhor forma, as oportunidades quando aparecem e isso, foi o que aconteceu, quando a última das 11 bandeiras amarelas foi acenada, faltavam 30 minutos para o fim.

E a estratégia foi muito simples, bastou fazer o contrário das equipas da frente, ou seja, não trocar pneus e colocar apenas o combustível necessário para chegar ao fim, aproveitando para ultrapassar os seus adversários nas boxes, enquanto estes colocavam borracha nova, na esperança que esta lhes desse a vantagem necessária para bater a concorrência.

O vencedor da classe PC

Só que, tal não veio a acontecer por duas razões, a primeira porque no resart, o Ford nº 01 conduzido por Marino Franchitti, aproveitou da melhor forma os vários carros de várias classes que o separavam do HPD nº1 conduzido por Ryan Dalziel e pelo Corvette DP nº 5 de Sebastian Bourdais, dando-lhe assim uma vantagem sensivelmente de 5 segundos, quando eles se livraram do tráfego que os separava.

A segunda razão, tem a ver com o própria performance do Ford/Riley, que durante todo o fim de semana, mostrou ser um dos melhores do pelotão.

Tivemos então, graças a uma simples jogada estratégica, uma vitória da tripla Franchitti/Pruett/Rojas, que caiu muito bem para os lados da Ganassi, depois dumas 24 horas de Daytona muito abaixo do seu potencial.

O vencedor da classe GTLM

Em 2º lugar terminou a tripla Dalziel/Sharp/Brabham, que ainda foi à caça do nº01, mas ficou-se pelos intentos, no entanto, ficou um sinal muito positivo que os protótipos da ex ALMS têm potencial para vencer corridas, algo que não parecia possível após a prova de Daytona.

O 3º lugar foi para a tripla Bourdais/Barbosa/Fittipaldi, que mostrou ter potencial para, não só vencer a corrida, como ainda o campeonato, como de resto pode ser confirmado pela liderança nos pontos.

A corrida foi então ganha pela estratégia, mas também houve caos, em especial na primeira metade, em que os pilotos pareciam não saber o que andavam a fazer, trazendo bandeiras amarelas umas atrás das outras.

O vencedor da classe GTD

Sempre que houve bandeira verde, a corrida foi extremamente emocionante, indecisa e cheia de batalhas em todas as classes.

Quer na classe PC, como na GTLM, as triplas vencedoras nas 12 horas de Sebring, foram as mesmas que venceram as 24 horas de Daytona, uma proeza que só fica bem no curriculum destas equipas.

Na classe PC, tivemos então a tripla Bennett/Braun/Gue ao volante do Oreca FLM09 nº 54 no victory lane e na classe GTLM, a tripla Long/Christensen/Bergmeister ao volante do Porsche 911 RSR com o nº 912.

Finalmente, na classe GTD, a tripla  Potter/Lally/Seefried no Porsche 911 GT América, foi a melhor.

Ainda nesta classe, Filipe Albuquerque, fazendo equipa com Neiman e Von Moltke no Audi R8 LMS nº 35, terminou na 5ª posição da classe.

O resultado final da prova pode ser consultado AQUI .

A caravana da United SportsCar Racing vai agora até à Califórnia, onde no circuito citadino de Long Beach, se irá disputar a 3ª prova do calendário entre os dias 11 e 12 de Abril.

Para esta prova irão competir apenas as classes Protótipo e GTLM.