Os portugueses em Sebring
Grandes corridas de ambos, com João Barbosa a terminar em 3º na classe Protótipos e Filipe Albuquerque a ter minar em 5º na GTD.
Mas vamos por partes, começando por João Barbosa, que ao volante do Chevrolet DP nº5 da Action Express, juntamente com Sebastian Bourdais e Christian Fittipaldi, estiveram sempre na luta pelo 1º lugar durante as 12 horas de prova, terminando em 3º, mantendo o 1º lugar nos pontos para o campeonato.
Este foi sem dúvida o melhor facto que sobressaiu da prova e não fosse uma estratégia um pouco “conservadora” a quando da última bandeira amarela a poucos minutos do fim, em que preferiram trocar os pneus, enquanto era reabastecido o corvette e poderiam ter lutado de forma mais efectiva pela vitória, tal como o estavam a fazer antes do safety car ter entrado em pista.
A estratégia até parecia boa, ficavam com borracha nova para atacar a fundo, o que não contaram, foi com a quantidade de carros doutras classes a separá-los do Ford/Riley nº 01, que preferiu colocar apenas combustível, gastando menos tempo nas boxes e ganhando assim o 1º lugar.
Acabou o chevy nº5, na altura com Bourdais ao volante, por cair para a 4ª posição no último resart e assim que conseguiu “livrar-se” do 3º classificado, bem como do tráfego, ainda tentou agarrar os dois primeiros, mas já era tarde, ficando-se pelo último lugar do pódio.
Fica a liderança nos pontos, algo que conquistaram com a vitória nas 24 horas de Daytona que brilhantemente venceram.
A próxima prova para a United SportsCar Racing vai ser nas ruas de Long Beach a 12 de Abril, prova essa que vai ter em pista apenas as classes Protótipo e GTLM.
Quanto a Filipe Albuquerque, fez equipa com Seth Neimann e Dion Von Moltke ao volante do Audi R8 LMS nº35 da Flying Lizard Motorsports e terminou em 5º lugar na classe GTD.
Desta vez o Audi foi bem mais competitivo em Sebring que em Daytona e apesar de arrancar da 22ª posição, penúltimo lugar na grelha dos GTD, foi subindo na classificação geral, chegando inclusivamente a lutar pela vitória.
As bandeiras amarelas, que traziam o safety car para a pista, é que nem sempre surtiram o melhor efeito em termos de estratégia, obrigando-os a constantes recuperações.
Ainda assim, segundo Albuquerque “foi uma boa corrida, estivemos até ao final em posição de discutir a vitória. Depois de termos saído tão atrás e de alguns pequenos percalços, não podíamos estar mais satisfeitos. Ao contrário de Daytona, os Audi estiveram menos competitivos que os Porsche, mas ficámos contentes com o trabalho que desenvolvemos e sobretudo com toda a margem que conseguimos recuperar, sobretudo numa pista que eu desconhecia e que tem características tão próprias”.
O piloto de Coimbra vai agora dedicar-se ao desenvolvimento do Audi R 18 e-tron quattro com que vai competir no WEC, voltando à USCR muito provavelmente nas 6 horas da Glen, a 3ª prova a contar para a Taça NAEC.
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