Takuma Sato vence em Long Beach
Finalmente e depois de estar muito perto da vitória várias vezes e de ter destruído muitos monolugares, o circuito citadino de Long Beach foi o palco da 1ª vitória do japonês numa prova na Indycar Series.
Takuma Sato é uma daqueles pilotos que dá gosto vê-lo progredir numa corrida, é extremamente agressivo e destemido, por vezes, até demais. Vem-me à memória as 500 milhas de Indianapolis no ano passado quando este e Franchitti lutavam pela vitória, era notório que o japonês ia tentar a ultrapassagem numa das 4 curvas desse famoso circuito, só faltava saber qual a curva. Acabou por ser a 1ª numa tentativa quase kamikase que acabou por levá-lo à parede com Franchitti a escapar in extremis apesar dos 2 monolugares se terem tocado. Valeu a tentativa e a certeza que mais dia menos dia iria conseguir cortar a meta em 1º algures num circuito americano.
E os motores Honda bateram pela 1ª vez este ano os motores Chevy, aliás o pódio foi todo Honda bem como o 4º lugar, uma manifestação de força por parte deste fabricante de motores que parece, agora, estar no ponto para batalhar pela vitória nos circuitos de estrada.
A prova começou com Franchitti a sair da pole e a chegar primeiro que todos os outros à 1ª curva liderando até que surgisse a 1ª bandeira amarela do dia provocada pelo despiste de Savedra.
Reassumindo o comando, o escocês levou o seu nº10 sempre na frente, com Hunter -Reay e Sato sempre na sombra, até à volta 29, altura em que pára nas boxes para reabastecer e trocar pneus deixando Will Power na 1ª posição visto que o campeão em titulo e o japonês, também eles, já tinham parado para reabastecer.
Após as paragens dos 3ºs nas boxes é Sato quem surge na liderança fruto de uma paragem verdadeiramente perfeita e este não se fez rogado, a partir daqui e até ao fim da prova mais ninguém liderou, estamos , portanto, conversados quanto ao vencedor.
Por esta altura andava Scott Dixon pelas ruas da amargura, este tinha partido da penultima posição da grelha para ser abalroado por Vaultier que partia de ultimo. Chegou a andar com uma volta de atraso mas graças às bandeiras amarelas conseguiu voltar à volta do líder.
Também a prova de Power começava a andar para trás sem nenhuma razão aparente, este era simplesmente ultrapassado em pista pelos seus adversários.
Também, com o decorrer da prova, alguns pilotos ficaram pelo caminho fruto de tentativas de ultrapassagem mal calculadas, foram os casos de James Hinchcliffe e Hunter-Raey, ambos vencedores de provas já este ano.
Entretanto 2 nomes começavam a sobressair fruto de provas excelentes, Graham Rahal e Justin Wilson que tinha partido da 24ª posição da grelha.
Após a última bandeira amarela na volta 51, a prova recomeçou na 54 e não mais houve interrupção da prova até à última volta, altura em que Tony Kannan e Oriol Servia se envolvem na 1ª curva do circuito quando o espanhol tentou ultrapassar o brasileiro ficando este com a pior parte acabando a prova em 20 lugar enquanto o espanhol acabou em 6º lugar.
A bandeira de xadrez, foi então vista por todos os pilotos em situação de bandeira amarela com o japonês a vê-la em 1 lugar seguido de Rahal, Wilson, Franchitti e Hildebrand.
De notar que Power acabou a prova em 16º e Dixon em 11º.
Com tantos acidentes e incidentes nesta prova, a classificação geral ficou agora mais apertada, senão vejamos os 5 primeiros:
- Castro Neves com 99 pontos
- Takuma Sato com 93 pontos
- Scott Dixon com 89 pontos
- Marco Andretti com 87 pontos
- Justin Wilson com 81 pontos
A Indycar vai voar até ao Brasil onde se irá disputar a 5 de Maio a 4ª prova do calendário nas ruas de São Paulo antes de irem até Indianapolis para a prova do ano.
Os comentários estão fechados.