Duro desafio nos V8 Supercars

Imaginem 30 minutos de treino livre e 20 minutos de qualificação para um pelotão de 25 carros se prepararem para uma corrida.

A Mercedes conseguiu a sua 1ª vitória em Winton

Isto quando, o espaço de tempo entre o inicio do treino, a qualificação e as 35 voltas de prova, 100 km, é de apenas 2 horas e 7 minutos.

É o que vai acontecer mais logo no circuito de  Pokekohe, onde se irá disputar a 1ª de 4 corridas desta jornada, para o campeonato australiano dos V8 Supercars.

Como se não bastasse, no sábado e antes de mais duas corridas de 100 km, os pilotos e equipas terão mais uma sessão de treinos de apenas 30 minutos, a que se seguirão duas qualificações de 10 minutos para cada uma das corridas.

Van Gisbergen vai correr em “casa”

Para finalizar, no domingo, antes da corrida que terá 200 km, os pilotos terão 20 minutos para se qualificarem.

Este vai ser o desafio dos 25 pilotos num circuito onde travar equilibrado vai ser muito importante, visto que, após duas grandes rectas, vêem duas chicanes, sendo estes os melhores pontos de ultrapassagem.

Com tão pouco tempo para afinar as suas máquinas durante os treinos, até porque a pista vai estar muito ocupada, mais do que nunca, vai ser fundamental que venham das oficinas praticamente com os carros a 100%, necessitando apenas dumas voltas para verificar se está tudo em ordem.

McLaughlin e Coulthard a correrem em “casa” também

Parece claro que, quem o conseguirá fazer, à partida estará em bons lençóis, no entanto, em 2013, Mark Winterbottom e o seu Ford Falcon, eram os mais bem preparados e nem por isso conseguiram bons resultados, muito por culpa de excessos do piloto, até porque, o circuito “convida” a esses mesmos excessos.

Uma coisa é certa, a 1ª prova promete pilotos “dançarinos”, com muitas dificuldades em “agarrar” os seus carros, não sendo de excluir a entrada do safety car várias vezes, tal como aconteceu na época transacta nesta pista.

Seja como for, é de realçar este campeonato, que não pára de “inventar” maneiras de tornar as corridas mais competitivas, de forma a que os fãs que vão ao circuito, dêem por bem empregue o dinheiro que gastam e os que ficam no sofá, não saiam da frente da “tv”.