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Um fim de semana emocionante

Mais um fim de semana que passou, em que a emoção, foi o prato forte em boa parte das corridas que tiveram lugar entre sábado e domingo.

 

As carrinhas e NW foram para Kyle Busch

As carrinhas e NW foram para Kyle Busch

 

É certo que a corrida das carrinhas norte americanas não tem grandes fãs por estas bandas, ainda assim, fez parte da “ementa” do fim de semana.

 

Já que “falei” da Truck Series, tanto esta, como a da NW Series e mesmo a da Cup Series, todas a terem lugar na pequena oval de Dover, nada fora do normal aconteceu, diria mesmo nada emocionante, onde nas duas primeiras, Kyle Busch fez valer a sua experiência, enquanto na categoria principal da Nascar, Jimmie Johnson dominou a seu belo prazer.

 

Jimmie Johnson em Dover é imbativel

Jimmie Johnson em Dover é imbativel

Se em relação ao 6 x campeão, nada mais há a dizer, a não ser que os adversários deveriam começar a ficar preocupados, agora que Chad Knaus parece ter descoberto alguns dos segredos das novas peças e regras que a Nascar introduziu no inicio do ano, já em relação a Kyle Busch, que até parecia preparado para varrer as 3 corridas do fim de semana em Dover, acabou por ser “varrido” por Clint Bowyer, quando este lhe fechou a porta, não deixando grande espaço ao Toyota nº18, a não ser desequilibrar-se e ir ao muro onde terminou a sua prova com a suspensão partida e o carro todo amassado.

 

Tivemos portanto, um grande vencedor, Jimmie Johnson e um vencedor/vencido, personificado em Kyle Busch.

 

Barbosa/Fittipaldi a perderem uma vitória justa

Barbosa/Fittipaldi a perderem uma vitória justa

Deixando Dover, um pouco mais para oeste, em Belle Isle, perto de Detroit, os indycars com duas corridas e os Protótipos e GTDs da USCC, tiveram as suas corridas no circuito em redor da ilha.

 

Qualquer uma dessas 3 corridas foi emocionante, diria mesmo dramática no caso da USCC, em que um dos protagonistas principais acabaria por ser João Barbosa no Corvette nº5 da Action Express, que tudo fez para vencer a corrida, chegando inclusivamente a estar na frente já na última volta após uma ultrapassagem a ferros, mas que acabaria por lhe “render” um 6º lugar final, por via do rebentamento do pneu traseiro direito após contacto com o Corvette nº10 dos irmãos Taylor, esses sim, a cortarem a meta em 1º.

 

Foi um balde de água fria para a dupla Barbosa/Fittipaldi, que, para além de não terem vencido, perderam a  liderança do campeonato, estando agora a 7 pontos dos irmãos Taylor.

 

Vitória da Penske em toda a linha

Vitória da Penske em toda a linha

Se na classe P, o Corvette nº10 venceu, na classe GTD, a dupla vencedora foi Balzan/Westphal ao volante do Ferrari 458 Itália nº63.

 

Assim que a USCC “arrumou as malas”, os Indycars entraram em acção e tal como em 2013, bandeiras amarelas com safety na pista, foi coisa que não faltou.

 

Também não faltou emoção e um grande vencedor, Roger Penske, que levou o troféu das duas corridas em terra que o viu nascer, com as vitórias de Will Power na de sábado e a de Hélio Castroneves no domingo.

A Chevrolet também venceu em toda a linha, não só na USCC, como ainda na Indy, sobrando apenas para a Ferrari, a vitória nos GTD.

 

A BMW venceu no Hungaroring

A BMW venceu no Hungaroring

Deixando o continente norte americano, na Europa também houve corridas, qualquer uma delas bem interessantes, a começar pelo DTM, que foi até ao circuito do Hungaroring, onde se disputou a 3ª ronda do campeonato.

 

Aqui há a destacar a vitória da BMW, que, tal como a Audi, dividiram as suas equipas por dois tipos de estratégias ao nível dos pneus, de forma a não serem surpreendidas, fosse pelo tempo que estava instável, fosse pela Mercedes, depois do que havia acontecido na ronda anterior.

 

Como desta vez não houve surpresa, a BMW venceu por intermédio de Marco Wittmann, talvez o piloto mais “quente” do campeonato, passando aliás, para o comando do mesmo.

 

Félix da Costa conquistou os 1ºs pontos

Félix da Costa conquistou os 1ºs pontos

Sem surpresa, foi também o mau resultado da Mercedes, que não conseguiu melhor que o 11º lugar com Robert Wickens ao volante da máquina nº12.

 

A maior surpresa do dia, acabaria por ser a facilidade com que os pilotos que optaram por uma 2ª parte de prova com os pneus mais macios, conseguiram subir pela classificação, como foi o caso de Bruno Spengler, que depois de se “arrastar” na 1ª parte da prova, acabou-a em 3º.

 

O contrário também foi verdadeiro, tendo como um dos protagonistas a perder posições, o português António Félix da Costa, que depois de ter andado pela 3ª posição na parte inicial da prova, acabou em 8º sem nada poder fazer contra os carros que vinham de trás com os pneus macios, enquanto ele tinha os mais duros.

 

Dois grandes campeões

Dois grandes campeões

Contingências da estratégia escolhida, no entanto, enquanto os pneus duraram, o português esteve bem, conseguindo ainda estrear-se no campeonato dos pontos.

 

Enquanto na Hungria, as 4 rodas eram rainhas, no circuito de Mugello em Itália, eram as duas rodas que proporcionaram grandes espectáculos, desde a Moto3, que teve como vencedor Romano Fenati, mas que poderia ter sido outro, tantos eram os candidatos, à classe principal, onde se assistiu a um duelo de gigantes entre dois campeões mundiais, o actual, Marc Marquez em Honda, que acabaria por vencer  e Jorge Lorenzo em Yamaha.

 

O duelo foi de tal forma intenso, que foi preciso esperar pela última curva da última volta, para se perceber quem iria vencer.

 

Miguel Oliveira foi um gigante

Miguel Oliveira foi um gigante

Se na MotoGP foi preciso esperar pela última curva, na Moto3 foi preciso esperar pela linha de meta para se saber quem venceu, tão juntos tinham terminado os primeiros classificados, onde se destaca Miguel Oliveira com uma prova excepcional e uma última volta do outro mundo, onde mais uma vez ficou à vista de quem quis ver, que a mota indiana, Mahindra, é sobrevalorizada quando o português consegue lutar com os da frente.

 

Quanto à Moto2 e apenas a titulo informativo, o vencedor foi Estebe Rabat numa Kalex, pela margem mínima de 0,2s sobre Luis Salom, também em Kalex, passando ainda para o comando do campeonato.

 

Olhando para “cima”, fica-me a sensação que a melhor prova do fim de semana foi a da USCC em Belle Isle, embora as da MotoGP também tenham sido de cortar a respiração.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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