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Os campeonatos, as equipas e os pilotos


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Com o GP da Espanha concluído, o 1º a ter sido disputado na Europa, continuamos com Sebastian Vettel e a Red Bull no comando dos campeonatos de pilotos e construtores.

Eis o mundial de pilotos após o GP de Espanha:

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Foram poucas as alterações sendo a mais importante o facto de Raikonen e Alonso terem recuperado 6 e 13 pontos ao líder estando, agora, a 4 e 17  pontos de Vettel.  Alonso recupera, ainda, a 3º posição do campeonato ao passar para a frente de Hamilton e Massa ultrapassa Webber na luta pelo 5º posto.  Parecem estar definidos os candidatos à conquista deste campeonato com Vettel, Raikonen e Alonso a destacarem-se dos outros , ainda, pretendentes que são Hamilton, Massa e Webber.

O mundial de construtores após o GP de Espanha ficou assim:

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Também aqui não houve grandes alterações, a grande mexida foi protagonizada pela Ferrari que conquistou a 2º posição à Lotus e passou a ter uma desvantagem para a Red Bull de 14 pontos quando na prova anterior à de Espanha ela era de 32 pontos.


 
Vejamos como se portaram as equipas e pilotos no GP da Espanha:

 

RED BULL

Apesar das criticas que esta equipa fez aos pneus que a Pirelli trouxe para esta prova, a verdade é que continua na frente dos 2 campeonatos e um 4º e 5º lugares não são de menosprezar. 4Pelo decorrer da prova pareceu que estas posições eram o melhor que poderiam trazer para casa apesar de Vettel ter conseguido conquistar o 3º lugar na grelha.
 
Sebastian Vettel cortou a meta em 4º lugar, pouco mais poderia aspirar ao não conseguir tirar um melhor rendimento dos pneus, aliás o alemão disse no final da prova que andou ao ritmo dos pneus e não do carro. Uma desculpa esfarrapada quando os pneus eram iguais para todos.
 
Mark Webber terminou em 5º atrás do seu colega de equipa mas este teve uma prova mais atribulada ao encontrar-se em 11º no final da 1º volta depois de um péssimo arranque. Uma paragem bastante cedo para trocar pneus e ficar com pista livre à sua frente e o resultado final dificilmente teria sido melhor.
 


 

FERRARI

A equipa italiana foi a melhor no GP de Espanha, finalmente parecem pensar um pouco mais pela sua cabeça em vez de seguir o que as outras fazem, prova disso foi a estratégia agressiva para os seus 2 pilotos5, 4 paragens nas boxes para queimar borracha na pista e o resultado foi um 1º e 3º lugares depois dos seus pilotos terem arrancado de 5º e 9º na grelha de partida.
 
Fernando Alonso executou a sua prova na perfeição com muita coragem à mistura ao ultrapassar Raikonen e Hamilton duma assentada na 3ª curva do circuito ainda na 1ª volta. Esta vai ficar certamente como uma das melhores ultrapassagens do ano. Quanto ao resto da prova, atacou quando teve de ser e controlou o andamento de quem lhe pareceu ser o seu principal rival que era Raikonen.
 
Felipe Massa, também ele, fez uma corrida de ataque com uma 1ª volta onde conquistou 3 lugares na largada e, mais tarde, com 2 ultrapassagens na recta interior aos Mercedes de se lhe tirar o chapéu, ficaram bem provadas as intenções do brasileiro . Massa ainda tentou agarrar Raikonen na parte final da prova mas os seus pneus, apesar de serem mais novos que os do finlandês,  não conseguiu preferindo contentar com a 3ª posição e o seu 1º pódio do ano.
 


 

LOTUS

Mais uma interessante prova desta equipa que viu em Raikonen, mais uma vez, o seu melhor piloto depois de Grojean ter desistido com problemas na suspensão traseira do seu bólide logo na 8ª volta. 6Esta equipa não é certamente a que chora por pneus mais resistentes na Formula 1, aliás, devia era começar a chorar por a Pirelli mudar a sua estratégia que tem sido agressiva por uma mais conservadora a partir do GP de Inglaterra. É incrível a forma como este Lotus trata os pneus em ritmo de corrida, não existe nenhuma outra que consiga tirar melhor proveito destes. Fica por saber se esta usando a mesma estratégia da Ferrari, 4 paragens, não teria tido uma melhor hipótese para ganhar o GP.
 
Kimi Raikonen fez mais uma grande prova, com os “pneus do seu lado”, não importava muito quem estava à sua frente, era uma questão de tempo até estes serem “papados” pelo finlandês com o seu melhor ritmo, o único que lhe ficou à frente foi o espanhol que o surpreendeu logo à partida deixando-o escapar. Depois desta prova, Raikonen está a apenas 4 pontos da liderança do campeonato.
 
Romain Grojean teve mais uma desistência, desta vez foi a suspensão traseira do seu Lotus que cedeu, se a Lotus quiser lutar pela vitória nos construtores tem que fazer melhor porque desta vez foi Grojean mas da próxima poderá ser Raikonen o que poderá ser ainda mais doloroso.
 


 

MERCEDES

Esta parece ser mais uma equipa que não se dá bem com os pneus durante a corrida enquanto na qualificação não há pai para ela, é já a 3ª pole position consecutiva conseguida. Se a Mercedes descobrir a formula mágica para fazer durar os pneus durante a corrida sem os desgastar em demasia, poderemos ter um caso sério com a equipa cor de prata.7 Até isso acontecer, se acontecer, vai ser uma constante ver os seus pilotos a partirem no topo da grelha e a serem mais tarde ou mais cedo ultrapassados, seja na pista, seja nas boxes, pelos seus adversários. Para finalizar, vai ser engraçado se esta equipa conseguir a pole no Mónaco, num circuito onde ultrapassar é virtualmente impossível, o mais certo é vermos um comboio de monolugares atrás até à mudança de pneus obrigatória.
 
Lewis Hamilton fez uma prova desastrosa, o seu Mercedes não quis colaborar e o inglês o melhor que conseguiu foi um 12º lugar final. É de rir quando Hamilton disse para a sua equipa que até um Williams o tinha ultrapassado. Melhores dias virão certamente.
 
Nico Rosberg foi-se aguentando na 1ª posição até ir à box trocar de pneus, o problema veio a seguir quando se viu ultrapassado em pista pelos seus adversários, um a um passaram por ele como se este não existisse tal era a falta de ritmo que o seu Mercedes não tinha devido à forma como este tratava os pneus. Mesmo assim, e com apenas 3 paragens, acabou a sua prova no 6º lugar.
 


 

FORCE INDIA

Esta equipa apagou-se um pouco neste GP, com um monolugar que parece não se dar bem com os ares de Barcelona, teve em Paul di Resta o seu melhor piloto durante todo o fim de semana.8
 
Paul di Resta, que partia de 7º da grelha, andou basicamente nessa posição durante toda prova, sem nunca se aproximar do ritmo das melhores equipas, também as outras não lhe chegavam aos calcanhares e, afinal de contas, sempre trouxe mais uns pontos para casa.
 
Adrian Sutil teve uma prova atribulada que até começou bem ao finalizar a 1ª volta em 8º depois de apenas ter conseguido o 13º lugar na grelha de partida. A atribulação veio na 1ª paragem para troca de pneus onde o alemão teve de desligar o motor para a equipa resolver um problema. Com o tempo perdido o melhor que este conseguiu foi finalizar em 13º lugar. São infortúnios próprios das corridas de automóveis.
 


 

MCLAREN

A equipa inglesa conquistou 6 pontos em Espanha fruto de um 8º e um 9º lugares com estratégias diferentes para os seus 2 pilotos. 9Com algumas peças novas no seus monolugares com o objectivo de aproveitar o “carro” na sua globalidade, esta pareceu melhor, há que esperar, agora, por mais desenvolvimentos, sendo quase certo que este ano vai ser um caminho tortuoso.
 
Jenson Button fez uma boa prova depois de ter feito uma péssima partida, no final da 1ª volta era 17º,  mas com uma estratégia de 3 paragens e um Mclaren que até nem trata mal os pneus, acabou por cortar a meta em 8º, uma óptima recuperação.
 
Sérgio Perez, que desta vez qualificou-se melhor que Button, acabou a prova no mesmo lugar que a começou, ou seja, em 9º lugar, o mexicano usou uma estratégia de 4 paragens e não se deu tão bem com os pneus como o seu colega de equipa. Na parte final, depois de ter parado pela última vez nas boxes e com pneus bem mais frescos que os de Button, não foi capaz de o ultrapassar fruto, talvez, do que aconteceu no Bahrain em que quase se “matavam” em pista.
 


 

TORO ROSSO

A Toro Rosso teve sortes diferentes para os seus 2 pilotos, um acabou em 10º trazendo um pontinho para casa 10enquanto o outro ficou pelo caminho fruto de um acidente na boxes depois da Sauber ter deixado Hulkenberg sair da sua box sem olharem para os “retrovisores”. Com os Sauber e Williams a acabarem atrás de si, poder-se à dizer que acabaram por cumprir.
 
Daniel Ricciardo foi o piloto que trouxe o pontinho para casa, partindo de 11º na grelha e após ter perdido vários lugares com  a largada, acabou por conseguir chegar em 10ª usando uma estratégia de 4 paragens nas boxes e algumas ultrapassagens em pista.
 
Jean-Eric Vergne foi forçado a desistir depois do seu Toro Rosso ter sido abalroado quando entrava para a sua box, foi pouca sorte mas estas coisas só acontecem a quem lá está.
 


 

SAUBER

A Sauber estragou um dia que poderia ter sido positivo ao libertar Hulkenberg da sua box quando Vergne estava a entrar para a sua, um erro que não pode acontecer visto estarem muitas pessoas por perto.11 O seu monolugar, pelo que dizem os pilotos, continua difícil de guiar, muito trabalho entre mãos para poderem extrair o potencial que pode estar “escondido” numa pequena peça ou afinação.
 
Nico Hulkenberg foi o “culpado” do acidente das boxes, fruto desse erro, o piloto acabou por ter de parar mais uma vez, num total de 5 paragens, acabando a prova em 15º.
 
Esteban Gutierrez fez a sua melhor prova até agora. Depois de ter que partir de 19º da grelha fruto de uma penalização de 3 posições por se esquecer de olhar para os retrovisores durante a qualificação, acabou a prova em 11º em cima de Daniel Ricciardo.  Para isso usou uma estratégia de 4 paragens e uma maior confiança na condução de um Formula 1 fruto da experiência que vai acumulando. Com este resultado conseguido, era sem dúvida muito provável que Hulkenberg teria conseguido entrar nos pontos não tivesse ele tido aquele imbróglio nas boxes.
 


 

WILLIAMS

Nem sei o que escrever sobre esta equipa, quando os pilotos dizem que não tinham aderência, que o Williams fartava-se de andar de lado, 12é certo que o problema é o monolugar, resta a esta equipa reagrupar-se,  meter mãos à obra e sujá-las de óleo se for necessário porque senão vai ser uma das piores épocas de sempre desta equipa.
 
Valtteri Bottas partiu em 16º e chegou em 16º, para conseguir este resultado teve de parar 4 vezes  e a sua maior queixa foi a do seu Williams querer andar de lado em vez de ir para a frente, sem dúvida um caso estranho no mundo da  Formula 1.
 
Pastor Maldonado, que partiu de 17º acabou a sua prova em 14º e para isso muito contribuiu uma passagem pela box como penalização por ter excedido o limite máximo permitido nestas. Também este piloto teve de parar 4 vezes, para além do drive through, para troca de pneus quando tinha planeado parar 3 vezes. Não fosse a penalização e até poderia ter ficado um pouco mais lá em cima.
 


 

MARUSSIA

Esta equipa teve uns pequenos problemas neste GP  forçando ambos os monolugares a fazerem uma paragem extra que não estava programada,13 tirando isso, parece que as novas peças trazidas foram um passo para a frente, resta agora, esperar pelo Mónaco para ver se sem estas pequenas “areias” na engrenagem poderão ir mais além. Na “guerra” com a Caterham, no entanto, a Marussia saiu derrotada mais uma vez.
 
Jules Bianchi teve o infortúnio de ter que parar na box logo no inicio da prova quando danificou a asa dianteira do seu bólide depois de ter dado um toque num adversário. Com esta paragem a somar as outras 4 , acabou por ter a sua prova estragada apesar do ritmo imposto ter deixado o piloto e a equipa satisfeitos.
 
Max Chilton, também ele, teve um inicio de prova complicado, depois foi uma paragem nas boxes mais demorada, mesmo assim o piloto parece sentir-se cada vez mais à vontade com o seu Marussia.
 


 

CATERHAM

A Caterham parece ter acertado nas peças novas que trouxe para Espanha, os seus pilotos estão mais competitivos com estes a lutarem com pilotos que não são propriamente do seu campeonato. 14E, mais importante ainda, é o facto de que esta equipa parece estar a dar no duro porque mais peças novas parecem ir a caminho do Mónaco.
 
Charles Pic pareceu extremamente satisfeito coma sua prova e o seu bólide, partindo de 22º acabou em 17º e melhor ainda foi o facto deter acabado a prova em “cima” do Williams de Valtteri Bottas, perdendo algumas oportunidades para o ultrapassar devido ao facto de ter de respeitar as bandeiras azuis.
 
Giedo Van der Garde também estava satisfeito no final da prova  apesar de ter desistido quando a roda traseira do seu Caterham saiú do lugar por ficado mal apertada na 2ª paragem para troca de pneus. Nem esse infortunio tirou o sorriso dos lábios do holandês que achou ter feito até à data a sua melhor prova.

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