Afinal os motores F1 podem ser desenvolvidos durante a temporada
E se assim for, estão abertas as portas para a Ferrari e Renault tentarem “agarrar” a Mercedes, grande dominadora do Mundial 2014, graças ao seu motor verdadeiramente excepcional, que diga-se em abono da verdade, não teve verdadeiros adversários à altura.
Embora nos regulamentos, a FIA tenha dado sempre a impressão que os motores teriam de estar homologados para a primeira corrida, não podendo ser desenvolvidos durante a época, a verdade é que não está explicitamente escrito nos regulamentos, daí esta “descoberta” feita pelo director técnico da Ferrari, James Allison, que trouxe o assunto à discussão numa reunião do grupo técnico de regulamentos da FIA em Abu Dhabi, que “obrigou” a mais reuniões até ao Natal, saindo como conclusão que afinal os construtores podem desenvolver os seus motores, mesmo com a temporada a decorrer, depois de homologados antes da primeira corrida.
Assim, das 66 “partes” que fazem parte dum motor F1, ( 48% ), 32 podem ser desenvolvidas durante a época 2015, ficando as restantes 34 “congeladas”, podendo estas ser desenvolvidas no(s) ano(s) seguinte(s).
Numa tentativa de diminuir custos, para 2016, 38% do motor pode então ser desenvolvido, para 2017 será 30%, em 2018 fica-se pelos 23% e em 2019 e 2020 apenas 5%.
Porque a Honda irá estar no Mundial de Formula 1 em 2015 fornecendo motores à McLaren, o construtor japonês terá que homologar o seu motor até 28 de Fevereiro de 2015, não podendo desenvolver o seu motor na primeira temporada, no entanto poderá fazê-lo a partir de 2016.
De referir que, sejam qual for a quantidade de grandes prémios previstos para as próximas temporadas, 21 em 2015, cada piloto terá “direito” a apenas 4 motores, sendo penalizado a partir daí.
Depois de tanto “trabalho” em descobrir um “buraco” nos regulamentos, ficam assim a Renault e Ferrari com responsabilidades acrescidas para trazerem de volta a competitividade à Formula 1 que tanto necessita.
A ver vamos !!!
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