Haas F1 Team com uma face cada vez mais italiana

Assim parece depois de Gene Haas ter dado as últimas sobre a sua equipa de Formula 1, quando questionado num encontro com os média direccionado primeiramente para a apresentação da Stewart Haas Racing na Cup Series em 2015.

Gene Haas equipado a rigor

Sobre a sua equipa de F1 que pretende ter na grelha de partida para o Mundial em 2016, Gene afirmou ter perto de 150 profissionais divididos entre Kannapolis, sede da equipa nos EUA, Inglaterra, quiçá nas antigas instalações da Marussia e em Itália.

De resto, será em Itália, no túnel de vento da Ferrari que o Haas F1 será “moldado” em vez do seu em Charlotte, devido aos regulamentos da F1 que permitem apenas que um seja utilizado.

Para além do fornecimento por parte da Ferrari do motor e praticamente tudo o que tenha a ver com a parte mecânica e electrónica, também agora a aerodinâmica será testada em Fiorano.

Poderemos assim ter um Haas F1 made by Ferrari, pilotado por um dos pilotos de reserva da equipa italiana, que tem ao dispor Esteban Gutierrez e Jean-Eric Vergne, juntando-se a estes Alexander Rossi, que já manifestou vontade de fazer parte desta nova equipa.

Sobre os pilotos que irão pilotar os 2 Haas F1 em 2016, Gene afirmou que o processo de selecção iniciar-se -à em finais do verão.

USA made by Italy

Apesar de saber que tem muito para aprender, espera que os conhecimentos e processos utilizados pelas suas equipas da Cup possam ser “transferidos” para a Haas F1 Team, de forma a facilitar um pouco uma caminhada que se espera muito complicada.

O inverso, no entanto também é verdadeiro, ou seja, toda a tecnologia muito avançada na F1 que terá ao seu dispor e que muito o intriga, poderá de alguma forma ser aplicada nas suas equipas da Cup.

Quando questionado sobre as expectativas que tem para 2016, afirmou num tom temperado que espera sair-se melhor do que muitos estão a prever pelo simples facto de que tudo corre como previsto, desde a aliança com a Ferrari, às infra-estruturas prontas e outras peças e parceiros que irão ser suporte do projecto.

Para finalizar, segundo ele, ” Nós estamos bem e não queremos juntar todas as peças no último momento”.