As fotos do fim de semana

Mais um fim de semana que passou e mais uma estreia em 2015 no calendário das corridas, com o WTCC a ser a estrela da companhia, no entanto, se tivesse que oferecer uma medalha a alguém, seria à equipa de mecânicos da Ford, ao recuperar o Fiesta de Tanak, depois deste ter estado 10 horas a fazer pesca submarina.

Para além do WTCC a estrear na Argentina e da história do mergulho no Rally do México, houve ainda acção das duas divisões principais da Nascar em Las Vegas.

Houve assim muita acção em terras americanas, com o …..

o Mundial de Rallies a ser o primeiro a ir para a estrada, sendo este o 3º do calendário.

Porque nestas coisas de rallies,  a primeira coisa que salta à vista é o domínio de Sebastien Ogier, a pergunta maior era saber se haveria alguém capaz de o bater.

Começando pela Hyundai, viu-se logo que não,

primeiro porque Hayden Paddon meteu-se em trabalhos, Dani Sordo “esqueceu-se” de arrancar num troço, perdendo uma dezena de segundos, dizem as más línguas que estava a “dormir”

e finalmente Thierry Neuville, que como podem ver pela foto, andou sempre no limite, acabando por ultrapassá-lo e arranjar sarilhos, de tal forma que a equipa teria muito que fazer para restaurar o carro para ele poder continuar em prova.

Apesar dos resultados finais estarem longe das expectativas, com Sordo a terminar em 5º lugar e Neuville em 8º, nota-se que a marca coreana está mais competitiva, podendo mesmo surpreender as suas adversárias num rally em que os seus pilotos estejam “bem dispostos”.

Pelo lado da Citroen, diria que a coisa começou mal, com Kris Meeke a ficar KO logo no inicio da 1ª etapa por culpa própria

e acabou bem, com Mads Ostberg a terminar em 2º, sendo ainda o maior adversário do vencedor final.

Apesar do excelente resultado, o problema maior, diria eu, foi descobrir mais uma vez que também a marca francesa não tem ritmo para vencer rallies, pelo menos até agora.
A ver vamos como será na Argentina.

Finalmente temos a Ford, que acabou por ser a grande protagonista do rally, por um lado porque o jovem Elfyn Evans arrancou um grande 4º lugar, sem nunca ter cometido um erro, notando-se ainda uma melhoria de ritmo em relação ao ano anterior.

Depois pelo ritmo diabólico de Robert Kubica, que em apenas 11 km numa classificativa de 44, ganhava 11 segundos a Ogier, para destruir tudo no quilometro seguinte.

Pois é, quem diria que o ritmo em excesso, seria o maior problema de um piloto, mas é, principalmente para o polaco que teima em cair sempre no mesmo erro.

Finalmente a temos a história do mergulho, com Ott Tanak e o seu navegador a serem os protagonistas.

Aconteceu ainda na 1ª etapa, com o piloto estónio a perder o controle do seu Ford e a acabar dentro de um lago.

O mais incrível de tudo isto, foi a sua equipa de mecânicos ter arranjado o carro, mesmo depois deste estar de molho durante 10 horas, de tal forma que o piloto pode ainda fazer o gosto ao pé na 3ª etapa.

Porque nem a Hyundai, Citroen ou mesmo a Ford não foram capazes de desafiar Ogier, restava saber se os seus colegas de equipa eram capazes. mas também aqui não foi o caso.

Primeiro porque Andreas Mikkelsen não quis entrar em grandes desafios, preocupando-se mais em chegar inteiro ao final do rally, enquanto Jari-Matti latvala, pelo contrário, preocupou-se em arranjar trabalho à sua equipa de mecânicos, quiçá, para mostrar que também ela sabe recuperar carros para as etapas seguintes.

Sobrou assim o “pobre” do Sebastien Ogier, que lá teve de vencer mais um rally, tendo agora 3 vitórias em 3 rallies em 2015, sem esquecer uma vantagem tão grande nos pontos, 34, que já dava para falhar o Rally da Argentina e mesmo assim mantinha a 1ª posição.

Resumindo e concluindo, mais uma grande chapelada do bi-campeão, ou será do futuro tri ?

Por falar em chapeladas, também as houve na apresentação do WTCC na Argentina.

E o mais giro é que também “falava” francês.

Refiro-me obviamente à Citroen que,

pelas mãos do campeão José Maria Lopez na 1ª corrida

e de Sebastien Loeb na 2ª, trouxe os troféus todos da vitória para casa.

Não é propriamente uma grande novidade, novidade seria se a Honda, Lada e Chevrolet dessem luta, mas isso só iria acontecer se a FIA obrigasse os carros franceses a competirem carregados com um saco de cimento na bagageira, mas isso não vai acontecer.

Seria injusto para a Citroen, por ter sido quem melhor fez o trabalho de casa, ainda assim, ficou a satisfação de Tiago Monteiro ter sido o melhor dos outros e a esperança que numa ou noutra jornada, a marca francesa tenha algum trabalho nas 2ªs corridas de cada jornada.

Esse trabalho extra, para além de poder vir da Honda ou mesmo da Chevrolet, pode ser personificado pela Lada, agora de amarelo em vez do vermelho da época passada e apesar de ter sofrido a bom sofrer na Argentina, a verdade é que deu nas vistas e promete também dar que falar.

Temos assim a Citroen e J. M. Lopez na frente, com este a ter mais 5 pontos que S. Loeb e 20 que T. Monteiro.

A ver vamos como ficam as contas após a 2ª jornada que será em Marrocos.

Ainda no continente americano, agora no norte, mais propriamente na oval de Las Vegas, a Nascar fez-se representar pela Xfinity e Cup Series.

Em qualquer uma das corridas também houve chapeladas, com Austin Dillon a ser o melhor na corrida da Xfinity,

enquanto na Cup, Kevin Harvick fez questão de brindar os adversários com um domínio deveras avassalador. 

Voltando à corrida da Xfinity, apesar da grande vitória de Austin Dillon, sublinhada pelas 183 voltas no comando das 200 realizadas, o piloto da RCR apanhou um valente susto, faltavam 26 para o fim.

Tudo porque Erik Jones, com a ajuda, ainda que involuntária de Ryan Blaney, foi ao muro, trazendo a bandeira amarela e enquanto Jones ia para a garagem, Blaney era obrigado a reparações e troca de pneus.

No entanto, iriam ser esses mesmos pneus que lhe iriam dar asas, ultrapassando tudo e todos,

para chegar à traseira do chevy de Dillon, faltavam 2 voltas para o fim.

Ainda tentou a ultrapassagem, mas Dillon soube tornar o seu chevy suficientemente largo para ser o grande vencedor.

Enquanto o irmão mais velho do clã Dillon festejava desta maneira a vitória,

 o mais novo, Ty Dillon, tornava-se no líder dos pontos com mais 6 que Chris Buescher e 15 para Ryan Reed.

Se a imagem de marca de Austin Dillon para celebrar a vitória é planar na relva, a de Kevin Harvick é dar cabo dos pneus a fazer burnouts.

Aliás, a história do dia iria mesmo ser os pneus, não os do chevy de Harvick, mas os do chevy de Jimmie Johnson, que iram obrigá-lo a “visitar” o muro por duas vezes, obrigando-o mesmo a terminar a corrida em 41º lugar.

Pior que isso, só mesmo Carl Ewards em 42º,

depois de ter andado engalfinhado com Kasey Kahne.

Enfim, nada de muito estranho em corridas deste género. 

Estranho ou nem por isso, tem sido ver Martin truex Jr a brindar com excelentes corridas, esta última com um  2ª lugar e na soma delas todas, um 5º na classificação geral.

Por falar pontos, o sr da foto é o novo líder, tendo mais 9 que Dale Earnhardt Jr e 11 que Joey Logano.
Com a próxima prova a realizar-se em Phoenix no domingo que vem, era capaz de apostar que por lá vai continuar.

A ver vamos !!