As fotos do fim de semana
Fim de semana extremamente intenso de corridas, com vários campeonatos na berlinda, entre eles as três divisões da Nascar, a MotoGP, V8 Supercars, WTCC, WRXC e ELMS.
As corridas começaram cedo, com as ….
Carrinhas da Nascar a subirem ao palco de Charlotte ao final da 2ª hora de sábado.
Foi uma corrida extremamente interessante de seguir, com 4 protagonistas maiores.
Esta foi a batalha pelo 3º lugar, com Tyler Reddick na Ford nº29 e Matt Crafton na Chevy nº88.
Esta luta seria ganha pelo “amarelo”, conseguindo ainda limitar a perda de pontos no campeonato que vai liderando.
Quanto à luta pela vitória os protagonistas foram a chevy nº00 de Kasey Kahne e a Toyota nº4 de Erik Jones.
E se vos dissesse que Kasey Kahne venceu pela diferença de centímetros, é verdade, a foto não deixa mentir.
Mais tarde acabou por ser descoberto que a chevy estava irregular em termos de altura ao solo, mas como na Nascar não se tiram as vitórias aos pilotos, Kasey Kahne levou o troféu da vitória para casa.
Quanto à penalização, depois logo se vê !!
Quanto a Erik Jones, depois de ter perdido a corrida da semana passada por gotas a menos de combustível, foi agora a vez de perder esta por centímetros, valeu que encurtou a desvantagem para Matt Crafton, sendo agora de 12 pontos antes da próxima prova que será na oval de Dover.
Pouca horas depois do show das carrinhas, foi a vez dos V8 Supercars começarem o seu fim de semana em Winton, composto por 3 corridas, 2 no sábado com 60 km e uma no domingo com 200.
Para o bem e para o mal só houve uma cor que sobressaiu e essa foi o azul dos Ford Falcon da Prodrive, com Chaz Mostert no nº6 a vencer a 1ª corrida e Mark Winterbottom no nº5 a vencer as outras duas.
E o fim de semana só não foi mais azul porque o jovem C. Mostert “terminou” a 3ª corrida desta forma, quando caminhava a passos largos para a vencer.
Sobrou assim vitória para o colega de equipa, conseguindo ainda passar para a frente do campeonato com uma vantagem de 12 pontos para Craig Lowndes e 86 para Fabian Coulthard, que tal como mostra a foto, acabou por ser o grande adversário de M. Winterbottom.
Fords, Nissans, Holdens, Mercedes e Volvos dirigem-se agora até Darwin para enfrentar o circuito de Hidden Valley, onde irão haver mais 3 corridas entre 20 e 21 de Junho.
Ainda no sábado de manhã, a partir das 10, começava a 1ª de 2 corridas da jornada do WTCC no Nurburgring, com os pilotos, máquinas e equipas a desafiarem os 25 km da versão velhinha do circuito.
Se houve desafio não foi certamente para os Citroen que mais uma vez dominaram as 2 corridas, a primeira por José Maria Lopez e a segunda por Yvan Muller.
Desafio sim, foi aquele encontrado pelos Honda para não serem ultrapassados com toda a facilidade pelos Citroen na grande recta do circuito.
Disso pôde constatar Tiago Monteiro na segunda corrida, quando não teve cavalos no motor honda do seu civic para aguentar os dos citroen de Y. Muller e J. M. Lopez, ainda assim subiu ao 3º lugar do pódio, contribuindo para se manter na 4ª posição dos pontos.
Por falar em pontos, o argentino campeão está cada vez mais isolado na 1ª posição tendo agora 177, mais 50 que Sebastian Loeb, mais 51 que Yvan Muller e mais 104 que o piloto português.
O WTCC volta a estar de serviço entre 5 e 7 de Junho no circuito de Moscovo.
Já no domingo e ao inicio da 2ª hora, eram apresentados os 20 pilotos que iriam competir na All Star Race da Nascar, com o vencedor da corrida a levar para casa o bonito prémio de 1 milhão de dólares.
Entre os 20 pilotos estavam Greg BIffle, Clint Boywer e Danica Patrick, qualquer um deles com direito a lutar pelo prémio em virtude de terem ganho alguma coisa, o primeiro por ter vencido o 1º segmento do Showdown realizado noite anterior, o segundo por ter vencido o 2º segmento e o terceiro/a por ter sido eleita pelos fãs.
Os outros 17 pilotos tiveram acesso directo à corrida por terem vencido uma prova entre a edição 2014 e a de 2015, ou então por já terem vencido a All Star Race em edições anteriores.
Entre esses 20 pilotos estava Kyle Busch, que até nem pareceu estar “ferrugento”, após uma paragem de 3 meses para recuperar do acidente sofrido em Daytona na corrida da Xfinity Series.
Acabaria por terminar a prova em 6º e mostrar que em termos físicos está pronto para enfrentar a próxima prova que terá 400 voltas a esta mesma oval no domingo que vem.
Feitas as apresentações, foi mostrada a bandeira verde e lá foram eles para uma corrida composta por 4 segmentos de 25 voltas e um 5º composto por 10.
O objectivo dos pilotos nos 4ºs segmentos era terminá-los o mais perto da frente de modo a que, feita a média das suas posições terminados os 4 segmentos,
entrassem na linha de boxes para fazerem um pit stop obrigatório que incluía a mudança de 4 pneus.
Conforme saíssem das boxes, assim seria a sua posição na grelha de partida para o último segmento que iria ter 10 voltas, todas elas em bandeira verde.
Com a vantagem de partir na frente, Denny Hamlin lá teve de fazer o esforço para manter Kevin Harvick atrás de si,
mas no final lá compensou, não só porque trouxe o bonito troféu para casa, oferecendo ainda a 1ª vitória à Toyota e à sua equipa nesta corrida,
como ficou com a conta bancária um “pouco” mais recheada.
Tal como foi dito anteriormente, a Cup Series volta ao serviço nesta mesma oval e no domingo que vem, desta vez a contar para os pontos, sendo a corrida mais longa do ano com 960 km.
Com as temperaturas a subirem e com estes bonitos monstros a patrocinarem o gp de França, assim começou a 5ª jornada das 3 classes da MotoGP.
A primeira a entrar ao serviço foi a Moto 3,
que desta vez acabaria por ter como vencedor Romano Fenati, mostrando que quando encontra as melhores afinações, é sempre um piloto a ter em conta.
Quanto Miguel Oliveira, que chegou a lutar pelas primeiras posições, terminaria em 8º, segundo ele com problemas mecânicos na sua KTM.
Feitas as contas, o piloto português é agora 8º com 41 pontos, enquanto Danny Kent continua 1º com 104, mais 36 que Enea Bastianini e mais 44 que Efren Vazquez.
Na Moto2 o vencedor foi Thomas Luthi na Kalex nº12, aproveitando ainda para subir ao 2º lugar nos pontos, tendo menos 21 que Johann Zarco e mais 11 que Jonas Folger que desistiu na corrida.
Para acabar o fim de semana, faltava a classe rainha subir ao palco de Le Mans.
Por aqui o melhor actor foi Jorge Lorenzo, recebendo o “oscar” do melhor em pista depois de a ter dominado a seu belo prazer.
Com esta vitória, a 2ª consecutiva, o espanhol subiu ao 2º lugar nos pontos a 15 de Valentino Rossi que comanda, enquanto vê Andrea Dovizioso nos seus “retrovisores” a 4.
Já agora e antes de terminar, fica o regresso de Dani Pedrosa depois de ter falhado vários gps devido a uma cirurgia.
Esperemos que não seja precisa outra !!!
Agora sim, a MotoGP vai embora, prometendo voltar a 31 deste mês com o gp de Itália.
Por falar em Itália, ou melhor em S. Marino, no circuito de Imola realizou-se a 2ª jornada do ELMS, com o Gibson/Nissan nº38 da Jota Sport a sair da 1ª posição da grelha de partida, graças aos esforços de Filipe Albuquerque.
Infelizmente na corrida as coisas não iriam correr da melhor forma, ainda assim foram suficientes para subir ao 3º lugar do pódio.
Ao 1º lugar da geral e da classe LMP2 subia o Oreca/Nissan nº46 da tripla Thiret/Badey/Gommendy.
Na classe LMP3 o vencedor seria o Ginetta/Nissan nº7 da universidade de Bolton com a dupla Garofall/Dons.
Nas classes GT só deu Ferrari 458 Itália, com o nº56 da AT Racing e com a tripla Talkanitsa/Talka Jr/Pier Guidi a vencer nos LMGTE,
enquanto nos GTC seria o nº62 da AF Corse com a tripla Mastronardi/Castellacci/Hall.
Ainda nesta classe e na 3ª posição terminaria o Ferrari nº64 da AF Corse com a tripla Francisco Guedes/Felipe Barreiros/ Mads Rasmussen.
O ELMS volta à ribalta a 12 de Julho com as 4 horas no Red Bull Ring.
Enquanto decorriam as 4 horas em Imola, o WRXC começava as rondas finais da sua 3ª jornada no circuito belga Jules Tacheny.
Por aqui o grande vencedor, ou melhor grande voador seria Toomas Heikkinen,
tendo inclusivamente o direito de receber um par de “jarras” de Petter Solberg,
que, com o seu 2º lugar na prova belga, vê ampliada a sua conta em 82 pontos, mais 22 que Johan Kristoffersson e mais 25 que T. Heikkinen.
Para terminar o fim de semana, faltava apenas a prova da Xfinity Series na oval de Iowa.
Sem pilotos da Cup a “chatear”, a corrida acabaria por ser muito interessante, com o mexicano Daniel Suarez no toyota nº18 a comandar a fase inicial.
Depois seria a vez do ford nº60 de Chris Buescher andar na frente, para mais tarde e graças a uma grande jogada estratégica, ser a vez do chevy nº9 de Chase Elliott,
que só não venceria porque alguém foi ao muro e trouxe a bandeira amarela a menos de 2 voltas do fim, oferecendo a oportunidade a todos os pilotos para trocarem pneus.
Alguns agradeceram mais que outros essa oportunidade, um deles foi Chris Buescher que acabaria por vencer,
acabando ainda por saltar para a 1ª posição nos pontos com 368, mais 8 que Ty Dillon que terminaria em 14º e mais 31 que Chase Ellott que terminaria em 2º sem ter trocado de pneus.
Para o próximo fim de semana a Xfinity Series volta a andar às voltas, desta vez na oval de Charlotte com a promessa de Ryan Blaney e Erik Jones voltarem a estar presentes, o primeiro no ford nº22 e o segundo no toyota nº20.
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