As fotos do fim de semana
Num fim de semana em que a Formula 1 ia à catedral, diga-se Monza e a Cup Series visitava a dama de preto, diga-se Darlington, acabou por ser em Spa-Francorchamps que encontrei o destaque para este artigo.
E a razão não é para menos, visto que uma dupla portuguesa, Álvaro Parente/Miguel Ramos, continuam a dar cartas no GT Open. De referir que de Paul Ricard poderia ter vindo outro destaque para este artigo e também para as cores lusitanas, infelizmente a coisa acabou por não correr tão suavemente quanto o pretendido.
Voltando a Spa, ….
foi no sábado que tudo começou, com a primeira de duas corridas.
Nesta e com a ajuda da chuva na parte final da corrida, o McLaren 650S da dupla portuguesa terminou em 2º, ficando à sua frente o Ferrari 458 Itália da dupla Pasin Lathouras/Michele Rugolo, estes, também candidatos ao titulo de pilotos.
No domingo foi tempo para a corrida 2 da jornada belga e nesta a dupla portuguesa foi mesmo a melhor.
Em termos de pontos e à entrada da próxima jornada que será em Monza entre 3 e 4 de Outubro, a dupla portuguesa tem 9 e 24 pontos a mais que as duplas ferraristas Pasin Lathouras/Michele Rugolo e Raffaele Giammaria/Ezequiel Pérez Companc.
Voltando a sábado, agora do outro lado do Atlântico, era tempo da Xfinity Series na oval de Darlington.
Com vários pilotos da Cup Series na corrida, entre eles Kevin Harvick no chevy nº88, Denny Hamlin no toyota nº20, Kyle Busch, Paul Menard e Kyle Larson, …
iria ser uma corrida complicada para os pilotos que lutam pelos pontos deste campeonato.
E assim foi, mas foi mais do que isso porque Denny Hamlin não deu cavaco, nem aos pilotos da Xfinity, nem aos seus comparsas da Cup, tal foi o deu domínio durante as 200 voltas que compuseram a corrida.
Se em termos de vitória nada mais há a acrescentar, em termos de pontos também não, visto que Chris Buescher, actual líder do campeonato, ao fazer uma prova certinha, terminando na 5ª posição e aproveitando os problemas mecânicos de Chase Elliott e as aventuras de Ty Dillon com o combustível, acabaria por aumentar a sua vantagem para estes, sendo agora de 29 para Elliott e 35 para Dillon.
Os pontos e a vitória voltam a estar na berlinda na próxima 6ª feira à noite na oval de Richmond.
Do domínio de Denny Hamlin ao de Timmy Hansen no WRXC em França, foi uma questão de passar de sábado para domingo, ainda que o piloto da Peugeot já tivesse dado um ar da sua graça nas corridas de qualificação 1 e 2 de sábado.
Depois das 2 vitórias no sábado, um 2º lugar na heat 3 e um 6º na heat 4, vitória na sua semi-final, acabaria por rematar o fim de semana francês com a vitória na final.
Apesar dos muito bons resultados nas últimas provas, Timmy Hansen continua atrás de Petter Solberg no campeonato, havendo 37 pontos entre ambos à entrada da próxima jornada, que será em Barcelona entre 19 e 20 deste mês.
Da vitória de Timmy Hansen para a não vitória de Filipe Albuquerque e da Jota Sport nas 4 horas du Castellet no ELMS, foi uma questão de tempo, ao ser verificado pelos stewards que o piloto português tinha excedido em pouco mais que um minuto, o tempo que devia ter estado em pista a conduzir o Gibson/Nissan nº38.
Daí a consequente penalização de 45 segundos e a queda para a 3ª posição final, enquanto a vitória era creditada ao Gibson/Nissan nº41 da Greaves Motorsport.
Ainda assim o piloto português e os seus colegas de equipa, Simon Dolan/Harry Tincknell, vão entrar para as 4 horas do Estoril, última prova do ano em 1º nos pontos, tendo mais um que os pilotos vencedores em Paul Ricard e mais 10 que os pilotos da Thiriet By Tds Racing do Oreca 05/Nissan nº46.
Enquanto se competia em terras francesas para o ELMS e WRXC, em terras italianas, mais propriamente no circuito de Monza, os olhos estavam postos no que iria fazer o cavalino rampante no gp de Itália de Formula 1.
A expectativa era muita, em especial na largada, mas rapidamente sairia gorada com Kimi Raikkonen a falhá-la completamente, caindo inclusivamente para a última posição.
A partir daí foi sempre a subir, acabando por terminar na 5ª posição.
Quanto a Sebastian Vettel, a outra arma apontada para tentar evitar a vitória dos Mercedes no seu território, acabaria por subir ao 2º lugar do pódio, não tendo sido nunca uma verdadeira ameaça para a equipa alemã.
Ameaça mesmo à vitória do Mercedes de Lewis Hamilton, que dominaria a corrida de fio a pavio, só mesmo a pressão de ar abaixo do regulamentado de um dos pneus traseiros, antes mesmo do grande prémio começar.
Feitas as averiguações que tão caricato episódio exigia, o piloto inglês seria confirmado com vencedor, aproveitando para ampliar a sua vantagem no campeonato.
Vantagem essa que é agora de 53 pontos para Nico Rosberg, que desistiu devido à quebra do motor, quando faltavam 2 voltas para o fim e numa altura em que apontava todos os cavalos disponíveis para atacar a 2ª posição de Sebastian Vettel.
Quanto ao alemão da Ferrari, muito aplaudido pelos tiffosi, está agora a 74 pontos do líder.
Para a história deste grande prémio, que é sempre uma festa, fica uma equipa Williams que tem motor mas não tem monolugar, da Red Bull que tem monolugar e não tem motor e da McLaren que não tem nem uma coisa nem outra.
A Formula 1 volta a fazer “barulho” nas ruas de Singapura, no dia 20 deste mês.
Era já 2ª feira por aqui e começava a corrida da Cup Series em Darlington, última do fim de semana.
Numa oval onde o muro está mesmo ali ao lado, não foi difícil prever dificuldades para o pelotão.
De Jimmie Johnson a Kurt Busch, sem esquecer David Ragan, só para citar alguns, vários foram os pilotos que obrigaram o pace car a entrar em pista, num total de 18 vezes.
Nada que incomodasse os pilotos, ávidos de borracha nova para manterem o seu carro sob controle enquanto competiam.
Sob controle, ainda que sem ritmo para acompanhar os mais rápidos, pelo menos por agora, parece estar Tony Stewart, agora que vai aparecendo na parte de cima do leaderboard nas últimas corridas.
Lá no topo, só mesmo lugar para Brad Keselowski no ford nº2, Kurt Busch no chevy nº41, Joey Logano no ford nº22 e Kevin Harvick no chevy nº4.
E eis que, já perto do final, aparece também na luta pela vitória o toyota nº19 de Carl Edwards.
É certo que os toyota da Joe Gibbs Racing têm sido extremamente competitivos nesta fase do campeonato, mas este chegou a estar a 2 voltas do líder, devido a uma paragem inesperada nas boxes para trocar de pneus em plena bandeira verde, o que torna o feito mais admirável.
E assim, como quem não quer a coisa, Carl Edwards acabaria mesmo por vencer, trazendo 2 troféus para casa, sem esquecer os 3 pontos de bónus, a juntar aos outros 3 que já tinha conseguido numa vitória anterior e que serão de extrema importância na Chase Grid 2015, a começar daqui a 2 semanas na oval de Chicago.
Mas antes de Chicago, vai haver Richmond e aí ficar-se-á a saber quem serão os 16 pilotos da Chase e se deles irão fazer parte o chevy nº24 de Jeff Gordon, actualmente nessa lista, ou o chevy nº42 de Kyle Larson, actualmente fora dela.
Porque as corridas de stock cars costumam ser uma caixinha de surpresas, o melhor mesmo é estar tuned no próximo sábado à noite !!
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