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As fotos do fim de semana

Mais um fim de semana riscado do calendário 2015 de corridas, em que as 2 rodas da MotoGP, estiveram em grande destaque em Valência, com a entrega dos títulos de campeão das classes rainha e Moto 3.

 

Se nas 2 rodas as contas ficavam definitivamente encerradas, nas 3 classes da Nascar, Truck, Xfinity e Cup Series, continuavam o seu caminho rumo a Homestaead na oval do Texas, o mesmo acontecendo aos V8 Supercars na Nova Zelândia, antes destes irem para Phillip Island e, finalmente a Sydney.

 

 

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E foi no circuito neozelandês de Pokekohe que a acção começou, havendo 2 corridas no sábado e uma no domingo por disputar.

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Em terra de kiwis, seria de esperar que Shane Van Gisbergen, Scott McLaughlin e Fabian Coulthard tivessem uma palavra a dizer, mas tal não aconteceu porque Jamie Whincup não deixou, vencendo a 1 e 3ª corridas da jornada,..

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ficando a 2ª para David Reynolds, …

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que mais não fez  que aproveitar a oportunidade “oferecida” por Craig Lowndes, quando este a poucas voltas do fim se despistava, devido ao rebentamento do pneu traseiro esquerdo.

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Se é certo que o actual campeão em titulo dominou por completo o fim de semana, também não deixa de o ser, o facto que perdeu todas as esperanças de o renovar, ficando matematicamente fora dele, quando ainda faltam 2 jornadas para o fim do campeonato.

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Titulo esse que continua bem encaminhado para Mark Winterbottom, apesar de ter perdido pontos para os seus mais directos rivais, tendo à entrada da próxima jornada que será em Phillip Island, 239 pontos a mais que David Rynolds e 240 que Craig Lowndes.

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Uma última palavra para Scott Pye, que sob o olhar do capitão Roger Penske, conseguiu 2 bons resultados e um excelente, começando pelo 5º lugar na 1ª corrida, 8º na 2ª e terminando com um 3º na 3ª.

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Dos V8 australianos para as carrinhas V8 norte-americanas no Texas, em que a batalha entre Matt Crafton e Erik Jones, 2º e 1º nos pontos, parecia prometer.

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Mas afinal as promessas caíram em saco roto, tal o domínio de Erik Jones, que vencendo, aproveitou para ampliar a vantagem de 10 pontos que trazia de Martinsville, tendo à entrada da próxima prova em Phoenix, na 6ª feira que vem, 17 para Matt Crafton e 21 para Tyler Reddick.

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O mesmo não se poderá dizer do líder da Xfinity Series na mesma oval, Chris Buescher, que terminando em 11º, viu encurtar a vantagem nos pontos para Chase Elliott, Ty Dillon e mesmo Regan Smith, tendo à entrada da prova em Phoenix, no próximo sábado, 24, 30 e 31, para os três que o perseguem.

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Com Kyle Busch arredado da luta pela vitória, devido a problemas na caixa de velocidades no seu toyota, de Kyle Larson, devido ao rebentamento de um pneu no seu chevy quando liderava, …

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a luta pela vitória iria ser entre os outros pilotos da Cup presentes, Brad Keselowski, Austin Dillon e Kevin Harvick.

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Destes, venceu o mais forte durante 62 das 200 voltas, cabendo o feito a Brad Keselowski.

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Se na corrida da Xfinity Series, Keselowski dominou pouco menos que 1/3 da corrida, vencendo-a, na da Cup o domínio foi absolutamente avassalador, tendo andado na frente 312 das 334 voltas.

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O problema foi não ter liderado as últimas 6 porque essas foram para Jimmie Johnson, que apesar de ter sido afastado da Chase Grid 2015, logo na 1ª fase eliminatória, não deixou os seus créditos por mãos alheias, vencendo-a após uma bonita ultrapassagem ao piloto do ford nº2.

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Com esta vitória, o piloto do chevy nº48 aumenta para 75 na sua carreira, ficando apenas a uma do grande Dale Earnhardt Sr.

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Enquanto o vencedor celebrava, outros faziam contas à vida, a começar por Joey Logano, que foi o primeiro de muitos a ter problemas com o anormal rebentamento de pneus no asfalto da oval do Texas.

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Se Joey Logano foi o primeiro da lista, Tony Stewart, Dale Earnhardt Jr, Kyle Larson, Kurt Busch e mesmo Kevin Harvick, este por 2 vezes, ajudaram ao engrossar dessa famigerada lista.

15035Felizmente para o campeão em titulo, Kevin Harvick, houve tempo para recuperar, acabando por terminar em 3º.

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O mesmo já não se poderá dizer de Joey Logano, que depois de ter estado na garagem em reparações, voltou à pista para terminar na 40ª posição.

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Quando falta apenas uma prova para terminar a 3ª fase eliminatória, dava mesmo jeito ao ainda jovem piloto da Penske, transferir uma das 3 vitórias conseguidas na 2ª fase para esta, juntando-se assim a Jeff Gordon na finalíssima em Homestead, mas como isso não é possível, vai ter de vencer em Phoenix.

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O problema é que, tanto Kurt Busch como Brad Keselowki, também precisam dessa vitória e se a essa equação, juntarmos Kyle Busch, Kevin Harvick, Martin Truex Jr e Carl Edwards, também eles na luta pelos 3 bilhetes disponíveis para Homestead, é garantido que 4 destes 7 pilotos vão ficar pelo caminho.

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Quem desses 7 pilotos, 3 vão fazer companhia ao 24 ?
É uma boa pergunta, que só terá resposta no próximo domingo.

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Das contas por fazer, para as que se iriam concluír em Valência, com os títulos de campeão de pilotos por entregar na MotoGP e na Moto 3.

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Em abono da verdade, nada do que se passou na pista valenciana, foi para além do que se estava à espera, juntando a Johan Zarco na Moto 2, Danny Kent na Moto 3 e Jorge Lorenzo na MotoGP, como campeões da temporada 2015.

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Começando pela Moto 3, Danny Kent fez o que tinha a fazer, ou seja, terminar entre os 14ºs, de forma a colher pelo menos 2 pontos, ficando assim fora do alcance de Miguel Oliveira, o único que lhe poderia estragar as contas para o tão desejado titulo.

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Com a 9ª posição, o piloto inglês arrumaria as contas a seu favor, de nada valendo a vitória do piloto português, ficou foi a sensação que, quando esta dupla se voltar a encontrar em 2016, agora na Moto 2 e na mesma equipa, o inglês não vai ter argumentos para o português.

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Não quero com isto dizer que Danny Kent não mereceu o titulo, afinal foi o melhor na soma dos 18 grandes prémios, onde pretendo chegar é que, quanto mais duro se tornar o caminho, mais estofo vai ser necessário e aí, as contas vão ficar a favor de Miguel Oliveira. 

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A comprová-lo estão as últimas provas do ano, em que Miguel Oliveira nunca desistiu de perseguir o ambicionado titulo, ainda que bastante complicado, enquanto Danny Kent, sempre com motas competitivas, foi adiando, quase desfalecendo na parte final. 

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Não caiu o inglês na Moto 3, mas “caiu” Valentino Rossi na MotoGP, mas não era também isso que se estava à espera, tendo em conta a gigantesca tarefa a que era obrigado ?

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Quem na sua melhor presença de espírito, poderia pensar que ele, saindo da última posição da grelha, iria poder lutar de igual para igual com Jorge Lorenzo e as Hondas oficiais, depois de ultrapassar todas a concorrência que estava pelo meio ?

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Ninguém obviamente, ainda assim o 7 x campeão da classe rainha deu o seu melhor e saiu de cabeça erguida desta batalha desigual.

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Do outro lado da “barricada” estiveram os vencedores, em 1º lugar Jorge Lorenzo, que, com a vitória, subiria ao 1º lugar dos pontos, reclamando o 3º titulo da conta pessoal na classe rainha. 

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Contra factos não há argumentos, o piloto espanhol foi quase sempre mais rápido durante a temporada, venceu mais vezes e não teve culpa de quezílias do italiano, foi pena ter tentado um “golpe de estado”, como senão bastasse já estar a somar vantagem com a desgraça alheia.

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Por falar em desgraça, muito triste foi ver a prova de Marc Marquez, o campeão em titulo na altura, ainda que não parecesse, não só porque se recusou a lutar pela vitória, como recusou que o seu colega de equipa, Dani Pedrosa, o fizesse, temendo que o titulo de campeão caísse em mãos que não desejasse.

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“Como piloto, pode ser extraordinário, como pessoa, não vale nada”

 

 

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