Vettel foi simplesmente perfeito no GP do Canadá
Um arranque perfeito, uma dúzia de voltas a dar-lhe gás quando necessário e gestão das restantes, foi o pacote encontrado pelo actual campeão do mundo, Sebastian Vettel, para vencer o GP do Canadá no circuito Gilles Villeneuve.
Pois é, o piloto alemão não deu confiança a ninguém, não quis “participar” na corrida, foi simplesmente embora deixando os seus adversários a “divertirem-se” uns com os outros. Depois de concluído o 1º 1/3 dos campeonatos, 36 pontos de vantagem são o reflexo da melhor combinação em termos de piloto/monolugar e 56 pontos quando comparadas as equipas Red Bull/resto do pelotão.
Já que falei em corrida, se esquecermos o 1º lugar que nunca esteve em causa, esta foi bastante interessante, houve lutas por todo lado, ultrapassagens no limite, bocados de asas dianteiras a voar, desistências por colisão e, para finalizar, até houve pilotos com direito a penalizações.
Vejamos, então, como ficou o resultado final do GP do Canadá
Por falar em adversários, realce para a prova de Fernando Alonso e o seu Ferrari que, depois do alemão, foi o melhor. O piloto espanhol teve que “trabalhar” no duro para conseguir um 2º lugar final bem merecido conseguindo limitar ao mínimo a sua desvantagem no campeonato.
Trabalhar no duro quer dizer, ultrapassar um após outro todos os que estavam entre si e o futuro vencedor na grelha de partida e a lista até nem era grande mas cheia de qualidade, Lewis Hamilton, Mark Weebber, Nico Rosberg e Valteri Bottas, fizeram todos eles a vida “negra” ao espanhol.
Se Hamilton, Webber e Rosberg fizeram a sua prova normalmente e sem grande alarido, já o piloto finlandês da Williams, V. Bottas, embora terminando a sua prova na 14ª posição depois de partir da 2ª linha da grelha, acabou por ficar na frente de praticamente todos os “seus adversários no campeonato” com a excepção de Jean-Eric Vergne que pelo 2º GP consecutivo dá mostras que não é só Daniel Ricciardo, seu colega de equipa na Toro Rosso, que merece ter atenção. Grande prova esta a do francês que confirmou o excelente resultado conseguido na qualificação.
Mais 2 pilotos em destaque pela positiva, Paul di Resta que partiu com o seu Force India da 17ª posição da grelha e acabou em 7º lugar depois de ter parado uma vez na box para trocar de pneus e Felipe Massa que acabou logo a seguir ao inglês, 8º, partindo do 16º e usando 3 conjuntos de pneus.
Já que “falei” em destaque pela positiva, também houve quem se destacasse pela negativa e aqui Kimi Raikkonen foi o “medalhado” ao não conseguir melhor que a 9ª posição final. Muito mau para quem tem aspirações ao titulo de pilotos, mas como este queixou-se de problemas com os travões que não permitiram que atacasse forte, resta esperar pelo próximo GP para ver verificar se esta prova foi mesmo uma excepção.
Adrian Sutil e Giedo Van der Garde também se destacaram mas foi na lista dos pilotos que sofreram penalizações e aqui o holandês bateu o alemão aos pontos, senão vejamos, um stop and go por ter tocado na asa dianteira do Red Bull de Mark Webber depois de lhe ter “batido com a porta na cara” e 5 posições de penalização na grelha para o GP da Inglaterra por ter colocado Nico Hulkenberg fora de prova após colisão com este e quando há muito o deveria o ter deixado ultrapassar. Em relação a Sutil, o piloto alemão teve que passar pelas boxes por não “ter retrovisores” no seu Force India o que é de estranhar visto que estes até são obrigatórios.
O último destaque do GP do Canadá vai para o Marussia de Max Chilton que acabou a prova em último.
Agora é tempo para fazer as malas, voar até “casa”e trabalhar no duro durante 3 semanas para preparar o próximo GP que será disputado em Inglaterra com o circuito de Silverstone a ser o palco dos novos “confrontos”.
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