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Fogo de artificio para Matt Kenseth

Quando um par se junta para uma dança e os seus passos combinam-se perfeitamente,  então essa dança corre bem e sabe que é uma maravilha.

Foi o que aconteceu com Matt Kenseth e James Buescher, que uniram os seus Toyota e Chevrolet e não deram musica a ninguém, tão bem que estavam sincronizados.

 

O inicio da prova

O inicio da prova

 

Os stock cars sempre foram emocionantes de ver nas grandes ovais de Daytona e Talladega, com os motores dos carros restringidos na sua potência, eles simplesmente não conseguem fugir uns dos outros, só que, sensivelmente  há 3 anos atrás, verificou-se, por acaso, que um carro empurrando outro, conseguiam ser mais rápidos que o pelotão.

Isto originou um novo estilo de competição, a que lhe chamaram corridas aos pares, a partir de então, quem quisesse vencer uma prova nessas grandes ovais, teria que encontrar um parceiro para o empurrar ou ser empurrado.

 

Hornish e Logano a "dançarem" juntos

Hornish e Logano a “dançarem” juntos

É um estilo de competição completamente diferente, que chega a ser muito emocionante nas partes finais das provas, em que se vêem carros 2 a 2 a furarem por entre o pelotão quando há espaço, problema é quando ele deixa de existir, então grandes acidentes podem acontecer, podendo colocar uma multidão de carros no lixo, as famosas Big Ones.

 

Só que, enquanto na Cup Series, a Nascar trabalhou de forma a que esse estilo desaparecesse, na Nationwide Series, a dança continua, foi o que se viu, mais uma vez, ontem em Daytona.

 

O chega para lá das últimas voltas

O chega para lá das últimas voltas

Se nas primeiras 88 voltas, nada de especial aconteceu, um piloto empurrava outro, trocavam de posições, para voltar a trocar mais tarde, com o intuito de arrefecer os motores, com a bandeira amarela na volta 89, provocada pelo motor do chevy de Mike Wallace,  que deixava um rasto de óleo por onde passava, o pelotão juntou-se novamente, havia que escolher bem com quem fazer a última parte da “dança”.

 

Foi o que fez Matt Kenseth, que  apostou em James Buescher, estes 2 juntos mostraram-se demasiados fortes, a distância que ganhavam no arranque, enquanto os outros pilotos se decidiam a escolher o seu par, era suficiente para ficarem a salvo, pelo menos de um Big One, que veio a acontecer a 4 voltas do fim.

 

Com menos uns quantos pilotos e de volta à corrida, a mesma estratégia foi aplicada por Kenseth e Buescher, que fugiram do pelotão e ninguém mais os agarrou.

Cá para trás, era a confusão completa, com os pilotos ainda aos pares, mas 3 lado a lado, o que motivou uns momentos bem cabeludos.

O resultado final da prova poderá ser encontrado  AQUI  .

 

Algo bastante interessante aconteceu nesta prova, é que apesar dos riscos, os pilotos que lutam pelo titulo, não foram apanhados em nenhuma confusão, o que não deixa de ser estranho, mas bom para o campeonato.

 

Dessa forma, depois desta prova, o campeonato ficou mais apertado lá na frente, senão vejamos os 10º s na tabela dos pontos:

 

  1. Regan Smith – 558 pontos;
  2. Sam Hornish Jr – 552;
  3. Elliott Sadler – 544;
  4. Justin Allgaier – 543;
  5. Austin Dillon – 541;
  6. Kyle Larson – 516;
  7. Brian Vickers – 505;
  8. Parker Kligerman – 501;
  9. Brian Scott – 494;
  10. Trevor Bayne – 488

 

Embora 70 pontos não seja tarefa fácil para se recuperar, Trevor Bayne que se encontra em 10º, pode lá chegar, que o diga Regan Smith, que nas últimas 3 provas perdeu cerca de 50 pontos e, ainda, não chegámos ao meio do campeonato.

 

Que será atingido no meio da próxima prova, que se disputará no fim de semana que vem, na oval de 1 milha, em New Hampshire.

 

 

 

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