Scott Dixon vence em Pocono

Foram precisos 24 anos para voltar a ver os indycars no gigantesco triângulo de Pocono.

Mas valeu a pena voltar a ver estes monolugares a dar 160 voltas a velocidades verdadeiramente incríveis de 350 kph (220mph), por aquela oval, conhecida pelo nome de  triângulo complicado.

E não deve haver ninguém mais contente que Scott Dixon, que venceu a prova, deixando assim, o seu nome para sempre escrito no livro de vencedores em Pocono. 

Scott Dixon

Pois é, quem diria, os motores Honda bateram  e bem, os Chevrolet ao colocarem nos 3 lugares do pódio, 3 dos seus motores, conseguindo ainda, a vitória nº 200 dessa marca japonesa na Indycar Series.
 
Também, bastante contente deve estar o dono da equipa de Scott Dixon, Chip Ganassi, não só porque o pódio foi só para os seus bólides, como ainda, por ter conseguido a vitória nº 100 com o patrocinador Target nos lugares mais destacáveis do Dallara nº9 do piloto neozelandês.
 
E no entanto, nada fazia prever que a vitória viria a sorrir a Scott Dixon, primeiro porque não tinham sido famosos os seus treinos, segundo porque ia começar do final da grelha, tal como os seus colegas de equipa, Dario Franchitti e Chalie Kimball, juntamente com Alex Tagliani, Pippa Mann e Justin Wilson, por ter mudado o motor e terceiro porque, a esquadra da equipa Andretti Autosport, parecia ter a situação sob controle.

James Hinchcliffe no muro

E até tinha, só que foi-no perdendo à medida que as voltas se foram esgotando.

“pobre” Andretti Autosport

Ainda assim, Marco Andretti, continuava a impor o ritmo de corrida, o piloto que nasceu nesta zona, liderou 88 voltas, até que foi atingido por problemas com o seu Dallara, estava terminado o capitulo Andretti Autisport , até porque o seu 4º “carro”, o nº5 de Viso, não estava a fazer nada de jeito.
 
Começava então, o capitulo Ganassi, mas antes, outro piloto  deitou tudo a perder, foi Tony Kannan, que vinha conseguindo manter o ritmo de Andretti, só que ao ultrapassar Dixon para a liderança, bateu com a asa dianteira do seu monolugar, na “traseira” deste e acabou por ter que ir à box trocar a asa e ficar com o  planeamento de paragens para reabastecimento, virado do avesso.