Ryan Rockect Newman vence em Indianapolis
Depois de uma óptima participação na prova das carrinhas que disputou em Eldora, onde terminou em 3º, depois de ter conseguido a pole em Indianapolis, eis que o piloto natural de Indiana, vence e acrescenta o seu nome, à restrita lista de pilotos que fizeram tamanho feito nessa famosa oval.
Em termos de competição, a prova foi igual a tantas outras nesta speedway, os pilotos queixavam-se que era difícil de ultrapassar e uma vez assentado o pelotão após os resarts, apenas os que tinham carros melhor afinados, conseguiam “marchar” para o topo da classificação.
Não eram muitos os pilotos que tinham esse carros que faziam a diferença, apenas dois se destacaram do pelotão, que por “acaso”, até conseguiram os melhores tempos na qualificação, Ryan Newman e Jimmy Johnson.
Os dois lideraram 118 das 160 voltas, as outras ficaram para pilotos, que por terem tidos problemas durante a prova, ficaram com uma consequência de paragens nas boxes, diferente desses dois, foram os casos de Jeff Gordon e Dale Earhnardt Jr.
Outros pilotos, simplesmente tentaram diferentes estratégias, visto terem rapidamente chegado à conclusão, que não tinham carros para bater aqueles dois, foram os casos dos Joey Logano e Brad Keselowski.
Só que em qualquer dos casos, a forma como a prova se desenrolou, na sua parte final, ou seja, sem nenhuma bandeira amarela, não lhes permitiu tirar vantagem da sua estratégia.
Pois é, os Chevrolet SS de Newman e Johnson eram demasiado fortes para o resto do pelotão, em condições normais, a vitória seria para um deles, como aconteceu de resto, ficava então, a questão, para qual deles ??
Tal como noutras categorias deste desporto, muitas vezes é nas boxes que se dá o primeiro passo para o piloto levar a sua máquina à bandeira de xadrez e ontem, mais uma vez, foi assim que aconteceu.
Johnson ( 1º) e Newman ( 3º) lideravam separados por 3 segundos, quando Johnson dirigiu-se à box para aquela que iria ser a sua última paragem, Newman ficou mais uma volta em pista e o seu chefe de equipa, só teve de esperar para ver qual a estratégia que o chevy nº48 iria escolher para, eventualmente, fazer o contrário.
Chad Knaus, chefe de equipa de Johnson, escolheu 4 pneus novos, para o caso de surgir uma bandeira amarela a poucas voltas do fim, estando dessa forma, melhor preparado para o resto da corrida, o seu problema foi que demorou 17 segundos a fazê-lo, quando em circunstâncias normais o faria em 12, 13 segundos.
Matt Borland, Chefe de equipa de Newman, por sua vez, escolheu troca de 2 pneus, perdendo, dessa forma, menos tempo nas boxes e o resultado foi, Newman na frente com Johnson a persegui-lo com um atraso de 7 segundos.
Com sensivelmente 28 voltas para o fim da prova, restava saber se o nº48 iria agarrar o nº39.
Chegou perto o 48, mas ficou a 3 segundos do 39, ficou, no entanto no ar, como é que teria sido, se o 48 não tivesse perdido os tais 4 segundos a mais na box.
A resposta é simples, Newman teria vencido na mesma e a razão é simples, tal como noutras disciplinas do desporto automóvel, chegar à traseira dum veiculo é uma coisa, ultrapassar é outra e o chevy de Newman era tão forte quanto o de Johnson.
Nestas alturas em que os pilotos têm boas vantagens, costumam começar a ouvir barulhos estranhos e segundo Newman, numa entrevista que concedeu, quando faltavam 10 voltas para o fim da prova e para evitar esses barulhos, começou a contar as voltas de forma decrescente, 10, 9, 8, 7, …., tal como ensinara a sua filhota de 2,5 anos, só que perdeu-se várias vezes, porque as voltas em Indianapolis demoram a 50 segundos a percorrer, o que tornava a tarefa ainda mais difícil do que conduzir o seu chevy a 200 milhas nas longas rectas de Indianapolis.
O que interessa e vai ficar na história, é que Ryan Newman venceu, apesar de se saber que não tem máquina para defender o seu titulo em Indianapolis, para já, no próximo ano, quem sabe se esta vitória, não irá acordar as equipas que formam o pelotão da Cup Series, que um grande piloto vai estar disponível a partir do final deste ano.
Quanto ao resto do pelotão, para além de terem verificado que Newman e Johnson eram o creme no topo do bolo, Kasey Khane em certas alturas da prova, pareceu capaz de desafiá-los, só que ficou sem voltas suficientes para o demonstrar.
Também Tony Stewart, dono do Chevy de Newman, mostrou que tinha um bom carro, faltava-lhe, no entanto, um pouquinho mais, para ter um carro capaz de desafiar para a vitória, de qualquer das formas, ficam na memória, os excelentes resarts, que mostravam muita coragem e determinação do piloto do chevy nº14.
Até agora só falei de chevys e a razão é simples, foram eles que dominaram a prova, é preciso chegar ao 5º classificado, para aparecer o primeiro Toyota, neste caso de Matt Kenseth e quanto aos Ford, depois de tentarem estratégias alternativas, Joey Logano foi o que conseguiu levar essa marca mais alto na classificação, terminando em oitavo, quanto ao resto do pelotão, encontrarão AQUI , onde está o resultado final da prova.
Em termos de lugares para a chase, esses dois pertencem, por agora, a Tony Stewart e Ryan Truex Jr, mas para a semana, tudo pode mudar num simples piscar de olho, quando os pilotos forem até Pocono, pela segunda vez este ano.
Irei desenvolver a situação da CHASE, num dos próximos artigos, visto que esta está ao rubro e hoje, foi acima de tudo para “falar” do Brickyard 400 e de quem o venceu e beijou os tijolos, Ryan Newman.
Um comentário