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Brian Vickers com MWR a tempo inteiro em 2014 e 2015

Não é propriamente uma grande novidade, já se sabia que o piloto de 29 anos iria, mais tarde ou mais cedo, ficar com o terceiro Toyota da equipa de Michael Waltrip a tempo inteiro.

 

Brian Vickers

Brian Vickers

 

Este é um daqueles pilotos que teve tudo para ser uma grande estrela na garagem da Nascar, mas más escolhas por um lado, e a sua saúde pelo outro, quase o colocaram de fora deste circo, tendo que começar praticamente tudo de novo, até que, finalmente, para o ano, vai voltar a estar presente na Cup Series e poder mostrar novamente, que tem direito a um lugar neste campeonato.

 

A sua carreira no mundo da Nascar começou cedo, em 2001 começou a correr na Nationwide Series, na altura Busch Series, mas foi em 2003 que deu um grande passo, sendo contratado pela Hendrick Motorsports, para substituir o próprio dono, Rick Hendrick e o resultado não podia ter sido melhor, foi campeão, vencendo 3 provas.

Vickers com o nº 25 nos tempos da Hendrick

Vickers com o nº 25 nos tempos da Hendrick

Em 2004, sempre na Hendrick, saltou para a Cup Series a tempo inteiro, onde se manteve em 2005 e 2006, com Jeff Gordon e Jimmie  Johnson, como seus colegas de equipa.

Durante estes 3 anos venceu uma prova, foi em 2006 em Talladega, que se tornou famosa, por Vickers ter posto fora de prova, na última volta, Dale Earnhardt Jr e Jimmie Johnson de uma assentada.

 

Provavelmente por isso e por ter os dólares da Red Bull a acenar-lhe, decidiu mudar-se para a Red Bull, que estava a começar uma equipa na Cup Series,com a estreante Toyota na altura.

Nos tempos da Red Bull

Nos tempos da Red Bull

As coisas  não correram lá muito bem e entre 2007 e 2011, venceu apenas uma vez, em 2009, naquele que foi o seu melhor ano, a vitória ocorreu na segunda passagem pela oval do Michigan e conseguiu ser um dos 12 pilotos que entrou na chase, onde ficou em 12º.

 

Em 2010 vieram os problemas de saúde,  coágulos sanguíneos descobertos poucos dias antes da primeira passagem pela oval de Dover, mantiveram-no de fora do seu Toyota o resto da temporada.

 

Tony stewart  ficou assim depois de se ter metido com Vickers

Tony stewart ficou assim depois de se ter metido com Vickers

Em 2011, a sua temporada será lembrada mais pelas desavenças que teve com os seus adversários, do que propriamente pela sua condução, os felizardos na altura foram Tony Stewart, que ficou pendurado num monte de pneus em Sonoma e Matt Kenseth, que perdeu todas as chances de lutar pelo titulo em Martinsville, por se ter metido com ele, aliás nessa prova devem ter sido poucos os carros que não sofreram um pouco com um Brian Vickers, que mais parecia um touro.

 

Com a Red Bull de fora a partir de 2012, Vickers ficou em maus lençois, foi então que Michael Waltrip lhe ofereceu um pacote de provas no Toyota nº55, que partilhou com Mark Martin e o próprio Waltrip.

Kenseth foi outra vitima do touro Vickers

Kenseth foi outra vitima do touro Vickers

De imediato se percebeu que Vickers tinha uma missão, não queria confusões, apenas terminar as poucas provas que tinha e se possível com bons resultados, o que veio a acontecer.

 

Como prémio, Waltrip em 2013, ofereceu-lhe um contrato semelhante, o que ele aceitou de imediato, tendo conseguido em New Hampshire a 14 de Julho, o seu melhor resultado, uma vitória, esta é a sua terceira, da sua já longa carreira, apesar de ter apenas 29 anos.

 

Mas não é só na Cup Series que Brian Vickers compete, também na Nationwide Series e aqui as coisas são bem sérias, visto Joe Gibs colocou-o no seu Toyota nº20, para tentar ganhar o campeonato.

 

Se é certo que ainda não venceu nenhuma prova e até teve um inicio de temporada cheio de acidentes e incidentes, neste momento o piloto está em 5º a apenas 18 pontos do líder que é Austin Dillon e com 12 provas ainda por disputar, é um dos maiores candidatos a trazer o titulo para casa.

 

Para 2014 e 2015 temos então, Brian Vickers no Toyota nº 55 a tempo inteiro, que terá as cores da Aaron´s na totalidade das provas.

Uma grande noticia para um piloto que embora já estivesse no “céu” em termos de carreira, também passou pelo “inferno”, de onde se levantou e pé ante pé, está agora a colher os frutos.

 

 

 

 

 

 

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