Vroomm

Vroomm...



Selecione uma página...

Juan Pablo Montoya, um piloto de encher o olho

Quantos são os fãs do desporto automóvel que não conhecem piloto colombiano ??

 

Montoya nos tempos dos indycars

Montoya nos tempos dos indycars

 

Muito poucos certamente e eu não sou um deles, sigo a sua carreira, desde que ele começou a dar nas vistas, quando participou, na então Formula 3000, já lá vão 17 anos.

 

Se é certo que tem apenas um grande titulo, campeão da Indycar em 1999, também é certo, que é dos poucos pilotos no mundo, que conseguiu ser competitivo onde quer que tenha posto os pés e não foram poucas modalidades, a  Formula 1, Nascar, IndyCar, F3000 e Grand-am, são testemunhas da sua forma de condução, sempre muito aguerrida e espectacular.

 

Formula 1 com a Williams

Formula 1 com a Williams

Quanto aos seus adversários, quanto mais longe dele melhor, defenderem uma posição em pista do colombiano, sempre foi uma tarefa muito difícil porque a palavra desistir nunca esteve no seu vocabulário, a não ser, quando partia efectivamente a sua máquina, fosse por contacto, ou por problemas mecânicos.

 

Quando veio para a Europa, de imediato se percebeu que Montoya tinha jeito para os monolugares, nos 2 anos que esteve na F3000, fico em segundo no seu 1º ano e foi campeão em 1998.

 

Deixou a Europa e Frank Williams, com quem tinha um contrato e foi até aos EUA competir na CART, onde foi de imediato campeão com os monolugares de Chip Ganassi, que na altura dominavam as pistas norte americanas com um outro grande piloto, Alex Zanardi.

Formula 1 com a McLaren

Formula 1 com a McLaren

Durante o ano de 2000 conseguiu uma das suas maiores proezas, quando logo na sua primeira tentativa, venceu as famosas 500 milhas de Indianapolis e assinou contrato com Frank Williams, para conduzir os seus bólides durante 4 anos na Formula 1.

 

Também aqui deixou marcas bem profundas, o facto de não ser fácil ultrapassar com aqueles monolugares, não era grande problema para ele, poucos conseguiam resistir à sua tenacidade e os que resistiam, acabavam as corridas completamente esgotados.

É claro que essa tenacidade também tinha o reverso da medalha, não foram poucas as vezes que desistiu devido a contacto com outros pilotos, ou terminava a prova atrás na classificação, porque tinha de ir à box, para trocar as asas dianteiras.

Busch Series

Busch Series

Esteve com a Williams durante 4 anos e depois mudou-se, em 2005, para a McLaren, onde esteve um ano e meio, até que, durante o GP dos EUA, em Indianapolis, sensivelmente a meio da temporada de 2006, decidiu deixar a Formula 1 e abraçar um novo desafio, era chegada a hora da Nascar.

 

Para trás ficaram 7 vitórias na F1 e circuitos como Monza, Mónaco, ou Brasil, ficaram com o seu nome, para sempre, inscrito no livro dos vencedores.

 

O resto da temporada de Montoya de 2006, foi a ganhar experiência no mundo dos Stock cars, estas pesadas máquinas nada tinham a ver com os leves monolugares e Chip Ganassi colocou-o a participar em algumas provas da ARCA e Nationwide Series, na altura Busch Series.

Cup Series

Cup Series

 

O ano de 2007 para Montoya foi, no mínimo excitante, começou com as 24 horas de Daytona da Grand-am e trouxe um Rolex para casa, fruto da sua vitória, depois foi a vez de vencer, pela primeira vez, na Busch Series, o local foi o circuito cidade do México, onde um chega para lá ao seu colega de equipa, Scott Pruett, ficou na memória de todos e acabou com mais uma estreia, vencendo no circuito de Sonoma para a Cup Series, mais uma vez num circuito convencional.

Nesse ano, foi ainda eleito o rookie do ano e terminou em 20º nos standings, deixando a sensação que os stocks cars, embora um verdadeiro e muito difícil desafio, não era nada que as sua habilidade não conseguisse ultrapassar.

 

Grand-am Series

Grand-am Series

Em 2009 teve o seu melhor ano na Cup Series, apenas no seu 3º ano neste campeonato, conseguiu apurar-se para a chase, onde terminou em 8º, ficando a sensação que poderia ter feito melhor, não fosse o seu temperamento em pista.

 

Pois é, temperamento, neste caso latino, mais uma das suas grandes características, são incontáveis os pilotos na Nascar com quem teve encontros imediatos e se é certo que, quem vai à guerra , vai e leva, o colombiano deu mais do que levou.

Pilotos como Ryan Newman, Tony Stewart, Kevin Harvick, ou mesmo Jimmie Johnson, com quem parecia ter um especial gosto por trocar a tinta do seu carro, foram alguns dos pilotos, que tiveram a marca do pára choques do seu carro.

 

Embora temido, as suas qualidades como piloto nunca foram abaladas, e pilotos como Jeff Gordon, ou Tony Stewart, nunca tiveram problemas em admitir, que o colombiano era um dos melhores naquilo que melhor sabia fazer, competir.

 

Durante os anos seguintes e até ao final deste ano, a sua tarefa tem sido, portanto, semana após semana, entrar pela janela do Chevrolet nº42 e competir numa qualquer oval do calendário da Cup Series e embora, os resultados a partir de 2010, não sejam nada de especial, é um piloto, que também neste campeonato já deixou marcas e não estou a “falar” do jet dryer em Daytona, naquela que terá sido, a sua maior aventura dentro destes carros.

 

Com 2 vitórias na Cup Series, ambas em circuitos convencionais, o que é que este piloto nos reserva em 2014, é agora a maior questão.

 

Uma coisa é certa, não vai ser ao volante dos stock cars de Chip Ganassi, mas um lugar na sua equipa da Indycar, ou num dos seus protótipos, da futura SportsCar Racing, não são hipóteses a descartar.

Também a possibilidade de continuar a sua carreira na Nascar, não está posta de parte, há alguns lugares disponíveis, o seu problema será, no entanto, encontrar patrocinadores que queiram participar nessa aventura, é que boa parte das equipas da Nascar, vive dos dólares dos patrocinadores arranjados pelos pilotos.

 

Voltar para a Europa vai ser um pouco difícil e as razão é simples, deixou a F1 por não a achar divertida, portanto não será por aí que irá voltar ao velho continente, a maior possibilidade poderia ser o WEC, onde a Porsche acabou de contratar Mark Webber para a sua equipa, mas também aqui, parece pouco provável, porque o colombiano gosta da sua vida em Miami e não parece querer abdicar dela.

 

Aqui fica, de uma forma muito resumida a sua carreira, ficam ainda, algumas  sugestões para que Montoya a continue e vocês, quais são as vossas  ???

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4 Comentários

  1. Tiago Moreira

    em Agosto 14, 2013 às 1:33 pm

    Acredito que ele vá para um protótipo da Chip Ganassi