Jolyon Palmer vence na GP2
Custou mas foi Jolyon, o Ericsson foi um osso duro de roer. Ler mais…
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Começou bem o fim de semana para o actual campeão e líder dos pontos, nos V8 Supercars australianos. Ler mais…
Espero sinceramente que Álvaro Parente, Filipe Barreiros e Francisco Guedes, que vão competir nas 24 horas de Spa, daqui a umas horas, tenham melhor sorte que João Barbosa, Filipe Albuquerque e Rui Águas, que foram atingidos por um “tornado” no circuito de Indianapolis, enquanto competiam no GP do Brickyard, prova pontuável para a Grand-am Series e com o aliciante de que Barbosa, na classe DP e Albuquerque, na classe GT, poderiam trazer para “casa”, a Taça NAEC, em ambas as classes. Ler mais…
Estava a dar uma vista de olhos pela imprensa automobilista desportiva norte americana, sobre o que tinham achado da prova que se realizou em Eldora Speedway, a contar para a Truck Series, quando me passou pela cabeça, que devo ser dos poucos portugueses, que gosta de corridas em que se curva “somente” para a esquerda.
É de fácil compreensão que os fãs portugueses do desporto automóvel, achem que as corridas que têm curvas para os dois lados, é que são a verdadeira essência deste desporto, eu também nasci com essa ideia e mantenho-a, mas ao apegarmos-nos a uma ideia, deixamos de dar a possibilidade a outras, que também podem ser interessantes.
No final de 90, via resumos das provas da Nascar no canal 2, na altura era a Winton Cup Series e achava aquelas provas desinteressantes, as únicas que gostava, eram as de Daytona e Talladega pela velocidade e acidentes e as de Bristol e Martinsville, por achar fantástico como é que 43 carros conseguiam competir em tão pequenos espaços.
Acabei por “desligar”, afinal de contas nada tinham a ver com as minhas queridas Formula 1, Rallies e resistência.
Em 2004, por acaso, enquanto fazia uma visita à página da Nascar, num domingo ao fim da tarde, liguei-me ao live learderboard, ( live timing para os europeus ) e assisti a uma corrida qualquer que estava a acontecer.
A dinâmica dos números era impressionante, a quantidade de ultrapassagens era absolutamente anormal, para o que estava habituado e o resultado foi, uma nova categoria do desporto automóvel, os stock cars, na minha lista de corridas preferidas.
Durante 4 anos, foi assim que via as corridas da Cup Series, depois vieram a transmissões das provas na net, o que apenas veio aumentar, ainda mais, este bichinho que vinha crescendo, prova após prova.
Entretanto, as outras 2 divisões da Nascar, a Nationwide e a Truck Series, também começaram a fazer parte do meu calendário de provas do fim de semana, com uma vantagem, agora tinha corridas para ver quase todos os fins de semana e durante boa parte do ano.
Hoje, sigo com tanto interesse uma prova de Formula 1, como da Cup Series ou Grand-am.
Tudo o que acabei de escrever leva-me a quarta feira passada, apesar da hora, era meia noite quando começou, tive oportunidade de ver a Truck Series a fazer história, as carrinhas iam, pela primeira vez, participar numa prova, em que a superfície era terra batida numa pequena oval.
Mas que grande espectáculo que foi, não havia o glamour do Monaco, o luxo dos grandstands de Silverstone, as bancadas que nunca mais acabam em Indianapolis, ou sequer, o espaço para que todas as carrinhas fizessem a sua paragem nas suas boxes ao mesmo tempo, mas havia uma casa a abarrotar de pessoas, sentadas em bancadas de madeira e na relva, vindas de praticamente todos os Estados do país, ansiosas para ver um espectáculo, que já não acontecia há mais de 40 anos e que era uma corrida da Nascar, em terra batida.
Aqui não há DRS, não há o botão PUSH TO PASS , KERS, curvas para a direita, ou zonas de detecção, é só a mestria na condução bem e depressa, duma carrinha bem pesada, num terreno escorregadio, com mais outras 30 carrinhas, numa pequena oval de 0,5 milhas com banking nas curvas.
Não me canso de o “dizer”, foi um verdadeiro espectáculo, fez-me lembrar dois pilotos que adorava e que já não estão por cá, Gilles Villeneuve e o seu Ferrari “banheira” e Henri Toivonen no seu Lancia 037 , no tempo em que os rallies me faziam ficar acordado, para ouvir os tempos dos troços pela rádio.
Conseguem imaginar meia dúzia de Toivonens e 24 pretendentes, a competirem, porta com porta entre si, durante 150 voltas ??
Não conseguem, eu não consegui e tinha uma ideia do que poderia ser, e depois de ver, superou em muito as minhas expectativas.
Não foram só as minhas, as reacções por parte dos fãs, do outro lado do Atlântico, foram astronómicas, a imprensa da especialidade, não fala de outra coisa e logo numa altura, em que os stock cars estão em solo, para muitos sagrado do mundo das corridas, Indianapolis e a Nascar, essa, ficou de tal forma pasmada com o impacto, que quer repetir a dose para o ano.
Quem não arrisca, não petisca e a Nascar, desta vez petiscou big time, tem agora a oportunidade de fazer voltar, ainda que esporadicamente, os seus stocks cars à terra batida e, porque não, recuperar muitos dos fãs que vem perdendo ao longo dos anos.
Recordam-se ainda do titulo deste artigo, pois é, a somar às curvas apertadas de Monte Carlo, à fantástica oval de Indianapolis, aos saltos das estradas da Finlândia, às rectas de Le Mans, às areias e pedregulhos do Dakar, ao banking de Daytona e Bristol, chegou a hora de colocar a terra batida da pequena oval de Eldora Speedway, também na lista.
A emoção da rapidez, a resistência do piloto, a estratégia nas boxes, o arrojo do motociclista, a ultrapassagem fantástica, não é propriedade de apenas uma categoria e hoje, mais do que nunca, com a ajuda da World Wide Web,( net para os amigos ) isso, está mais que provado.
João Barbosa e Chritian Fittipaldi conseguiram a 4ª posição na grelha de partida para o GP do Brickyard, na classe Daytona Prototype. Ler mais…
Quando soube que as carrinhas da Truck Series iriam até Eldora Speedway, para uma prova em terra batida, algo que já não acontecia à mais de 40 anos, o meu primeiro pensamento foi, tem de bater certo. Ler mais…
Também serão 3, os pilotos portugueses, Álvaro Parente, Filipe Barreiros e Francisco Guedes, que vão participar nas 24 horas de Spa, prova a contar para a Blancpain Series e que é o ponto alto deste campeonato. Ler mais…
Vão ser 3 os pilotos portugueses, João Barbosa, Filipe Albuquerque e Rui Águas, que vão estar em acção, no próximo fim de semana, no circuito de Indianapolis. Ler mais…
Finalmente as carrinhas da Truck Series, pisaram a terra batida de Eldora Speedway. Ler mais…
Passados 43 anos desde a última vez que uma prova da “Cup Series” se realizou numa oval de terra batida, eis que estão de volta os stock cars norte americanos, às suas origens. Ler mais…